Os circuitos europeu (DP World Tour) e norte-americano (PGA Tour) de golfe assinaram um acordo válido para os próximos 13 anos, de forma a combaterem o circuito LIV, uma nova competição financiada pela Arábia Saudita.
“O acordo de hoje fortalece ambos os circuitos, para benefício de todos os seus membros”, disse o presidente e diretor executivo do DP World Tour, Keith Palley, em comunicado divulgado no site do European Tour.
Com esta aliança, que se prolonga até 2035, o PGA vai aumentar entre 15% a 40% a participação no circuito europeu, aumentando os prémios monetários em ambos os circuitos, numa altura em que o LIV já atraiu, com as maiores recompensas financeiras da história da modalidade, alguns nomes de relevo, como Dustin Johnson, Bryson DeChambeau, Brooks Koepka, Phil Mickelson ou Patrick Reed.
O acordo entre os organizadores das duas competições permitirá ainda que, a partir do próximo ano, os 10 primeiros classificados do ‘ranking’ no final do circuito europeu possam participar no PGA Tour na época seguinte, sendo que Keith Palley prometeu igualmente “um aumento nos prémios anuais para os próximos cinco anos, superiores aos valores recorde” deste ano.
Em 09 de junho, o circuito norte-americano (PGA) anunciou a suspensão dos jogadores que decidiram disputar a prova de abertura do circuito LIV, em Londres, entre os quais se incluem Dustin Johnson e o espanhol Sergio Garcia.
Em sentido inverso, o Open britânico, último ‘major’ da temporada, que se joga entre 10 e 17 de julho, autorizou a participação dos jogadores que decidiram disputar a prova de abertura do circuito LIV, à semelhança do que sucedeu no US Open, disputado na semana passada.
O antigo golfista australiano Greg Norman, que há muito apoiava a criação de um circuito mundial de golfe que permitisse aos jogadores contratos mais lucrativos, é o diretor executivo na nova competição, financiada pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita.
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