A Federação Portuguesa de Golfe (FPG) e os profissionais Ricardo Santos e Pedro Figueiredo consideraram hoje sensata a decisão do European Tour de adiar o Portugal Masters, que estava previsto para 29 de abril a 02 de maio.

“É uma decisão acertada. Fazer um evento com a dimensão do Portugal Masters, pelo segundo ano consecutivo com muitas limitações na sua organização, no que diz respeito ao público, que é também uma componente importante, seria complicado. Pese embora o European Tour tenha realizado várias competições sem público ou com presença limitada”, começou por defender Miguel Franco de Sousa, presidente da FPG, em declarações à Lusa.

O dirigente acredita que o adiamento do evento português, para uma data ainda a definir, tenha sido uma decisão tomada em consonância com o Turismo de Portugal e “em linha com aquilo que tem sido determinado pelo Governo de não haver eventos com público.”

“Não sendo possível fazer um Portugal Masters com todo o seu esplendor, é natural que tenham optado por adiar a competição. Estamos numa fase excecionalmente boa, a sair de um confinamento, e a prática do golfe é completamente segura, mas, se tivéssemos um torneio com público, correríamos muitos mais riscos. Não querendo fazer um evento à porta fechada, terá sido uma decisão considerada pelo Turismo de Portugal e pelo European Tour, tendo em conta aquilo que é melhor para o país nesta altura”, acrescentou.

Apesar de confiar na decisão do reagendamento da 14.ª edição do Portugal Masters, que será substituído no calendário do Circuito Europeu pelo Open de Tenerife, Miguel Franco de Sousa antevê um “desafio encontrar uma nova data para o torneio” até ao final do ano, altura em que já está “garantida a realização do Open de Portugal, com ou sem público, no Royal Óbidos Golf Resort”, entre 23 e 26 de setembro.

Tal como o presidente da FPG, o profissional Ricardo Santos, um dos três portugueses membros do European Tour esta temporada, a par de Pedro Figueiredo e Filipe Lima, compreende a medida anunciada hoje, devido às limitações de viagens causadas pelo novo coronavírus.

“Lamentaria se fosse cancelado, mas adiar não é grave. Visto os momentos difíceis vividos recentemente em Portugal com a pandemia da covid-19, julgo que precisamos de ser mais cautelosos”, explicou o algarvio, defendendo que a realização do Portugal Masters “no final do verão seria, em princípio, mais seguro do que em abril”, como estava previsto.

Pedro Figueiredo, apesar de confessar ter “recebido a notícia hoje com muita pena, porque há sempre muita vontade e motivação para jogar o torneio em casa”, defende que “é necessário respeitar a decisão.”

“As entidades governamentais e o European Tour sabem o que é melhor fazer nesta altura e, portanto, temos de compreender e esperar por uma nova data para jogar o torneio”, concluiu o lisboeta.

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