Figura maior na conquista portuguesa do Europeu de futsal, Zicky Té abordou o caminho que teve que percorrer até chegar à elite.
Em entrevista ao jornal do Sporting, o pivô de 20 anos destacou o trabalho realizado com um mental coach. "Em relação à pressão, posso dizer que em todos os jogos do Europeu sentia que não tinha água na boca. Bebia água e ficava com mais sede. Houve vezes em que entrei 30 segundos e já não tinha ar nos pulmões, estava morto. Isso se calhar era mais pressão e ansiedade do que outra coisa, porque depois à medida que o jogo vai avançando vais-te soltando. Acredito que o facto de trabalhar com um mental coach foi a chave num momento crucial da época em que ou jogava e afirmava-me ou jogava e como era miúdo pensava que ia ter mais oportunidades, só que o comboio não passa muitas vezes. O trabalho com o mental coach consiste num acreditar muito grande de ambas as partes: eu acreditar no trabalho que desenvolvemos e ele acreditar em mim. Ainda hoje trocámos mensagens e só lhe posso dizer obrigado. Sinto que mentalmente estou muito melhor preparado para as coisas que vou enfrentando. A mente nestes momentos conta muito porque todos aqui são bons jogadores", afirmou
Recorde-se que o jovem jogador foi eleito o melhor jogador do campeonato da Europa.
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