Treze jogos depois entre Portugal e Itália, a seleção nacional de futsal continua sem saber o que é vencer os transalpinos.
Após o encontro, o internacional português, Pedro Cary, diz ter ficado com um «sabor amargo» no que diz respeito ao resultado face à boa exibição nacional.
«Foi um empate com sabor amargo. Hoje tivemos um jogo bem mais complicado e exigente em termos físicos. Estivemos bem a nível tático, fizemos uma excelente segunda parte, mas infelizmente não chegámos ao golo», referiu o jogador em conferência de imprensa.
Apesar dos dois empates com a Itália, Pedro Cary está confiante que estes jogos particulares serviram as suas pretensões: preparar o apuramento para o Mundial 2012.
«Queremos ganhar às equipas fortes. Os últimos jogos não têm sido totalmente favoráveis em termos de resultado, mas o mais importante era prepararmo-nos para a fase que aí vem em Dezembro. O perigo será somente a nível mental. Já sabemos o que é jogar contra grandes equipas agora as outras também contam, as equipas teoricamente mais fracas estão a subir o seu nível», assumiu o atleta do Sporting.
Nestes dois jogos com a Itália, disputados em Matosinhos e Gondomar, os pavilhões não encheram para ver Portugal jogar.
Pedro Cary deixou um apelo aos adeptos para a fase de qualificação para o Mundial 2012 que se disputará em Dezembro em Coimbra: «Ver Portugal a jogar é um grande orgulho. Eu sentia isso antes quando os jogadores da seleção vinham jogar à minha cidade. É uma pena que não deem tanto valor. O futsal é um desporto bem cativante, não só para praticar mas também para ver».
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