O treinador espanhol Pulpis assumiu hoje o crescimento gradual do Benfica na véspera do 120.º dérbi com o Sporting, da Supertaça de futsal.
“O Sporting tem vivido um bom momento nos últimos anos, mas queremos romper isso. Em Alvalade [derrota por 5-2, na nona jornada da Liga], o jogo foi muito equilibrado e os detalhes fizeram a diferença. Agora, será similar. O Sporting tem muitas armas, mas estamos concentrados no que temos de fazer e vamos tentar minimizar os pontos fortes do rival e aproveitar os seus pontos fracos”, frisou Pulpis, em conferência de imprensa.
O campeão nacional Sporting, recordista de troféus, com nove, defronta o Benfica, com oito, na quarta-feira, às 19:00, no Pavilhão Multiusos de Gondomar, na 23.ª edição da Supertaça, cuja decisão de 2020 não se disputou, devido à pandemia de covid-19.
“Estamos a crescer dia-a-dia. Tem sido um ano muito difícil e complicado para todos os clubes e treinadores, com jogos a cada três dias, mas isso não é desculpa. Este é o segundo objetivo da época, depois do apuramento para a ‘final four’ da Liga dos Campeões, e não há ponto intermédio: ou ganhas ou vais para casa triste”, admitiu.
Em plena temporada de estreia nas ‘águias’, Pulpis, de 47 anos, quer dar sequência ao desempenho na principal prova de clubes europeus, cuja fase decisiva terá ainda os 'leões', detentores do título, os espanhóis do FC Barcelona e os russos do Tyumen.
“Ganhar ia dar muito confiança naquilo que estamos a fazer e significaria que o segundo objetivo da temporada seria cumprido. Caso não vençamos, seria um golpe duro, pois o Benfica é um clube ganhador. Se não acontecer, há que levantar a cabeça e pensar no próximo objetivo”, apontou o espanhol, à procura do primeiro título no emblema da Luz.
Sporting e Benfica vão defrontar-se pela sétima ocasião na Supertaça, após três vitórias para cada lado, numa altura em que os ‘leões’ comandam a fase regular da Liga, com 39 pontos, mais oito do que o Benfica, que jogará na condição de vice-campeão nacional.
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