A experiência na Hungria
Com Zagreb a poucas horas da cidade húngara de Gyor, o clube campeão de futsal da Hungria decidiu proporcionar aos seus atletas uma viagem até à capital do futsal por estes dias. O grupo de trabalho, onde se inclui o português Ramada, teve a oportunidade de assistir ao jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar do Europeu de futsal, bem como a emocionante final entre Rússia e Espanha.
Em conversa com o SAPO Desporto, o jovem de 25 anos diz estar apostado em vingar na Hungria, depois de seis meses no FC Balticflora da República Checa.
«Eu comecei a minha experiência no estrangeiro na República Checa e correu muito bem. Era o melhor marcador da equipa, mas problemas financeiros do clube levaram a que saísse de lá e rumasse à Hungria. No Gyor Eto quero ganhar o campeonato, a taça e renovar contrato, pois só tenho um vínculo de seis meses, com uma época de opção», referiu o atleta.
O sonho de regressar à seleção
Ramada foi um dos jogadores lançados na seleção nacional de futsal por Orlando Duarte nos Jogos da Lusofonia em 2009. O jogador não esquece essa experiência e diz ansiar por um regresso.
«Eu trabalho todos os dias para poder voltar à seleção. É um orgulho jogar na seleção e espero poder voltar lá outra vez. Os Jogos da Lusofonia foram fantásticos, foram o ponto mais alto da minha carreira. Recordações que nunca hei-de esquecer», referiu o ala.
A prestação da seleção no Europeu de futsal 2012
Sobre a campanha de Portugal no Europeu de futsal 2012, Ramada diz que gostava de ver a seleção na final, mas assume que a derrota com a Itália acaba por refletir a diferença, ainda existente, para as formações mais fortes.
«Nós temos jogadores com muita qualidade, mas ainda não nos podemos comparar à Itália, Espanha e Rússia. Eles são muito mais maduros e coesos. Acho que essa diferença se deve aos campeonatos que cada país tem. Eles têm ligas profissionais e nós só temos duas equipas profissionais. Não tem comparação...», atirou Ramada.
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