O selecionador português de futsal, Jorge Braz, considerou hoje, na antevisão dos jogos particulares com o Japão, em Matosinhos, inseridos na preparação do Campeonato do Mundo, que “estagnar é proibido”.
Portugal defronta o Japão no sábado e na terça-feira no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, pelas 20:00, em dois jogos inseridos na preparação para a fase final do Campeonato do Mundo, que se realizará este ano no Uzbequistão, entre 14 de setembro e 06 de outubro.
“Este é o início destas duas etapas de preparação, agora e em abril, antes do estágio de agosto. O foco já está virado para a forma como temos de nos ir refinando e preparando para o Mundial”, disse Jorge Braz aos canais de comunicação da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Ambas as seleções já se defrontaram em sete ocasiões (quatro vitórias para Portugal e três empates), sendo que o último jogo disputou-se em agosto de 2021, em Rio Maior, na preparação para o Mundial da Lituânia, que Portugal viria a conquistar.
“O que importa é o que podemos acrescentar todos os dias. Estagnar é proibido aqui”, adiantou o selecionador nacional, acrescentando que “o Japão é um excelente adversário para um momento destes”.
De acordo com Jorge Braz, a seleção japonesa é uma das mais fortes da Ásia, extremamente organizada, dinâmica, com uma cultura de futsal muito própria e que vai criar dificuldades a Portugal.
“Vamos defrontar uma seleção fora da Europa, diferente do que temos enfrentado nestes meses, e é um excelente adversário para refinarmos algumas coisas", disse, salientando: "É uma equipa muito dinâmica, com jogadores rápidos e agressivos do ponto de vista ofensivo. São organizados, sabem muito bem o que fazem em todos os momentos do jogo. Têm alguns jogadores em Espanha, jovens com um potencial fantástico. É uma seleção irreverente, com muita intencionalidade e com alegria a jogar".
Relativamente ao estágio, Jorge Braz lembrou ainda “a importância que cada um tem nas suas tarefas”, desde os jogadores, equipa técnica e staff, “o grande sentimento coletivo da equipa” e a “proibição de estagnar”.
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