Paulo Fernandes confessa que a sua saída do comando da equipa de futsal do Benfica se ficou a dever a «razões políticas».
Em entrevista ao jornal Record, o ex-treinador dos encarnados refuta a teoria de que apenas os resultados desportivos estejam na base da sua demissão. «Não acredito que tenha sido pelos resultados, mas aceito a circunstância. Estávamos na fase regular, a lutar para conquistar todas as competições e a certa altura o clube viu-se em 2º lugar a 12 pontos do principal adversário. Não é decisivo, mas a direção entendeu tomar medidas», afirmou.
Deixando de parte o presidente Luís Filipe Vieira, a quem voltou a agradecer o apoio e a frontalidade, Paulo Fernandes deixou a entender uma relação menos positiva com o ex-secretário técnico, João Pedro Ferreira: «Prefiro dizer que era uma relação profissional e ficamos por aqui».
«As palavras dos responsáveis do Benfica deixaram-me descansado porque não era réu, mas apenas uma vítima; mas fico a pensar que não foi só pelos resultados», acrescentou o último treinador campeão pelos encarnados.
A terminar, Paulo Fernandes assegurou fazer um «balanço positivo» da sua passagem pelo clube da Luz.
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