Os 15 jogadores convocados pelo selecionador Jorge Braz já sabiam desde o início do estágio que iriam perder um elemento pelo caminho. Era inevitável, até porque o técnico só pode levar 14.
A escolha acabou por recair no jogador do Sporting, Paulinho. O grupo partirá para Antuérpia, Bélgica, e o ala ficará em terra. Porém, o pivô Leitão garante que a seleção vai vencer cada jogo por ele.
«Para nós foi uma situação complicada. Sabíamos que isso iria acontecer, que um jogador teria de sair. Infelizmente foi um amigo: o Paulinho. Espero que ele consiga dar a volta por cima e que regresse nas próximas convocatórias. O grupo vai tentar fazer tudo por ele. Tanto por ele, como pelos outros que não foram convocados. Nós sabemos que representamos o futsal português, e todos os jogadores que poderiam e queriam estar aqui. Infelizmente só podem estar 14», deu conta o luso-brasileiro, em conferência de imprensa após mais um treino em Rio Maior.
O jogador estava em Portugal e no Sporting desde 2010, mas no final da época passada não chegou a acordo com o clube de Alvalade e partiu para Itália. Primeiro para jogar na Marca futsal, e depois na Acqua e Sapone.
Leitão, de 33 anos, fica feliz que esta época mais conturbada não tenha posto em causa a sua vinda à seleção e ao Europeu.
«Foi uma situação um pouco diferente na minha carreira, estava acostumado a jogar cá em Portugal. São coisas que acontecem. O importante é que consegui estar cá e ter a confiança do selecionador. Estamos focados para fazer um bom Europeu. O trabalho está a ser bem feito e espero fazer um grande campeonato», confessou.
Leitão descreve este grupo de trabalho como «batalhador e experiente», e assume que já é tempo de Portugal alcançar uma grande conquista.
«Acho que é um grupo que merece conquistar alguma coisa importante. Alguns já conquistaram medalhas em mundiais, medalhas europeus, mas eu acho que merecemos algo mais. Temos que pensar que podemos conseguir um título importante», destacou.
O pivot afirmou ainda estar muito feliz por poder voltar a uma grande competição a cem por cento, depois de ter falhado o último Europeu (Croácia, 2012) e grande parte do último Mundial (Tailândia, 2012) por lesão.
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