Alípio Matos divide-se na hora de falar das saídas dos jogadores para outros clubes. Se por um lado se regozija com o facto de ter sido o Belenenses o formador, por outro “a forma como saem” deixa o técnico desiludido.
“Nunca estamos à espera de perder. Sentimos a partir de certa altura, pelo trabalho que temos feito, pela visibilidade que damos aos atletas, que são alvos de interesse por parte de outros clubes. Desde que os queiram, o Belenenses não pode fazer nada, porque não tem poder financeiro. Vejo com alguma normalidade a saída, mas custa mais pela forma como saem, pela falta de ética em momentos decisivos com os clubes a assediar os jogadores. É massacrante para os atletas. Tirando isso aceito com prazer”, explicou o técnico em declarações ao SAPO Desporto.
Com um “espírito de família”, a saída dos jogadores custa sempre. “Agarramo-nos às pessoas, é uma forma de estar diferente, tratamos bem, acarinhamos. Em termos humanos custa. No resto, saem uns entram outros. Agora vamo-nos agarrar a estes que vão dar brilho ao clube”, frisou Alípio Matos.
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