A campeã Espanha apurou-se hoje pela segunda vez consecutiva para o duelo decisivo do campeonato da Europa de futsal feminino, ao ‘cilindrar’ uma frágil Ucrânia, por 9-0, na primeira meia-final da segunda edição da prova.
De regresso ao Pavilhão Multiusos de Gondomar, onde se impôs em 2019 às custas de Portugal, a ‘roja’ chegou ao intervalo a vencer por 4-0 e marcou por Mayte, Luci (duas vezes), Irene Córdoba, Peque, Ale de Paz, María Sanz, Amelia Romero e Irene Samper.
A Espanha, líder do ‘ranking’ europeu, reservou um lugar na final de domingo, na qual vai defender o título diante do vencedor do encontro entre Portugal e Hungria, que medem forças a partir das 21:30 de hoje, enquanto a Ucrânia, quinta da tabela da UEFA e quarta colocada na última edição, segue para o duelo de atribuição do terceiro e quarto lugares.
Com nove campeãs continentais na convocatória, incluindo cinco nas escolhas iniciais, a ‘roja’ entrou pujante e precisou apenas de 26 segundos para inaugurar o marcador, com Peque a desarmar Kseniia Hrytsenko para assistir a finalização de Mayte em plena área.
As ucranianas, que carregaram emotivamente bandeiras do seu país na hora do hino, em pleno contexto bélico com a Rússia, tentaram equilibrar forças, mas vacilaram outra vez ao oitavo minuto, com María Sanz a descobrir Luci isolada ao segundo poste para o 2-0.
Um ‘chapéu’ de Irene Córdoba ante a guarda-redes Viktoriia Kyslova, aos 18 minutos, e um livre de Ale de Paz emendado por Peque, aos 19, duplicaram a vantagem da equipa de Clàudia Pons antes do intervalo, tornando a missão do conjunto de Leste hercúlea.
A pensar na decisão de domingo, a Espanha intensificou a gestão de esforço das suas unidades influentes no reatamento, incluindo a substituição de Silvia Aguete por Marta Balbuena na baliza, sem beliscar a tendência expressa na quadra desde o apito inicial.
Aos 28 minutos, Amelia Romero rodopiou para lançar em profundidade o tento de Ale de Paz, que, 13 segundos depois, estaria na origem do 6-0, ao cobrar um canto na direita para o ‘bis’ de Luci, oportuna a beneficiar de um ressalto no peito de Kseniia Hrytsenko.
Menos capaz de subir metros com o avanço do relógio, a Ucrânia voltou a sofrer aos 31 minutos, com María Sanz a ‘assinar’ um remate vistoso à saída de Viktoriia Kyslova, que também se revelou impotente aos 32, numa combinação entre Peque e Amelia Romero.
Irene Samper também inseriu o seu nome na marcha do marcador aos 38 minutos, na sequência de um canto na direita da ‘capitã’ Ana Luján, fechando um jogo desnivelado, para o qual o conjunto de Leste teve uma preparação condicionada nos últimos meses.
*artigo atualizado às 19h58 com mais informação
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