As convocatórias de cada uma das 12 seleções que se encontra no Europeu de futsal são compostas por 14 jogadores. É essa a regra imposta pela UEFA.
Porém, o número de guarda-redes que cada equipa leva, parte da decisão do selecionador e aí assistimos a algumas nuances.
Das 12 equipas presentes na prova, apenas quatro optaram por trazer três guardiões. São elas Portugal, Ucrânia, Itália e Espanha.
No caso da formação lusa, optou-se por trazer João Benedito, Cristiano e André Sousa. Três guarda-redes, como é habitual para competições desta envergadura.
O SAPO Desporto foi tentar perceber junto de Jorge Braz, treinador português, a razão que o leva a esta opção técnica, em oposição à maioria das seleções.
«Nós temos optado por isto. A questão é que havendo uma expulsão num jogo, nós vamos para o seguinte com um único guarda-redes, o que é um problema. Defender uma bola com a mão fora da área dá origem a um cartão vermelho direto, o que implica ainda um jogo de castigo. E esse castigo transita da fase de grupos para o momento seguinte da competição, o que complica e muito as coisas», começou por explicar o selecionador.
Jorge Braz diz-se surpreendido por esta opção da maioria das seleções, porém diz que não há um caminho mais correto que outro. Tratam-se de pura e simplesmente de opções técnicas.
«Optámos por uma questão de segurança. Assim não corremos riscos. Surpreende-me a opção da maior parte das outras seleções. Já vi equipas abordarem um jogo decisivo como uma meia-final só com um guarda-redes, mas cada um toma as opções que acha mais corretas», completou.
As regras são claras: um jogador que veja dois amarelos em jogos diferentes, fica automaticamente impedido de participar no encontro seguinte. No que diz respeito aos cartões vermelhos, implicam, por norma, a suspensão por uma partida.
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