Perante um Pavilhão da Luz totalmente cheio, com cânticos a ecoarem do início ao fim, assistiu-se a mais um grande espetáculo de futsal.
Primeira parte:
Antes deste encontro, o técnico Paulo Fernandes havia referido que a sua equipa dispunha de mais argumentos para desequilibrar no jogo, e isso acabou por se evidenciar na maior parte destes primeiros 20 minutos.
O Benfica entrou com uma maior atitude no encontro, um bloco mais subido e apostado em depressa chegar à vantagem. A isso não foi indiferente o facto de o Sporting se mostrar mais encolhido, algo erróneo no capítulo do passe e com algumas dificuldades nas transições rápidas nas quais procuraria tirar vantagem.
Foi sem surpresa que Gonçalo Alves fez o primeiro golo do jogo (11’), depois de Ricardinho já ter falhado um golo de baliza aberta e Joel Queirós ter atirado uma bola ao poste.
A reação leonina tardava no encontro, e o Benfica podia ter aumentado a contagem, mas mostrava-se perdulário. Acordou então a equipa leonina, a partir dos 14 minutos, passando a conseguir assentar o seu jogo, e a fazer as combinações coletivas habituais. Leitão, Marcelinho e Buiu estiveram perto de igualar a partida.
O jogo chegou ao intervalo com os encarnados em vantagem por 1-0. Nota ainda para as expulsões no final do primeiro tempo do técnico-adjunto do Benfica, Nelito, e, já no túnel, do secretário técnico, João Pedro Ferreira, alegadamente por protestos.
Segunda parte:
O Benfica deu um ar da sua graça nos primeiros instantes da partida, com Gonçalo Alves a proporcionar uma boa defesa a João Benedito. Mas foi o Sporting que conseguiu mostrar o futsal que tinha deixado por mostrar no primeiro tempo.
A rapidez dos executantes leoninos fez rondar de sobremaneira o perigo em torno da baliza de Marcão. Buiu deixou o aviso, e o golo chegou mesmo para o Sporting, numa fase em que dominava.
O guarda-redes Marcão tentou aliviar a bola, dentro da sua área, mas esta embateu num jogador do Sporting, acabando Caio por endossar o esférico a Alex e este encostou para o golo do empate (27’).
A partir desta altura, o encontro entrou numa fase em que os lances de perigo sucediam-se de parte a parte, numa típica fase de jogo mais quebrado, em que a vertente tática era posta de lado, dando lugar a ataques e contra-ataques.
Numa dessas situações, o Benfica conseguiu voltar para a frente do marcador. Aos 35 minutos, César Paulo conseguiu segurar a bola de costas para a baliza e abriu na ala esquerda, onde surgiu Joel Queirós a fazer o 2-1.
O Sporting passou imediatamente a jogar com o guarda-redes avançado, por ordem de Orlando Duarte. Os leões passaram a pressionar mais, em busca do tento do empate.
Porém houve uma jogada que acabou por condicionar o decorrer do encontro. Ricardinho e João Benedito disputaram uma bola na linha, com os dois protagonistas a caírem, após o embate. O árbitro do encontro entendeu que o guarda-redes do Sporting atingiu o ala de forma propositada, e expulsou o capitão leonino.
O Sporting passou a jogar em inferioridade numérica. Pouco depois, Ricardinho fez o 3-1 e acabou com o encontro.
O Benfica segue em frente na Taça e irá agora defrontar o Freixieiro, em jogo das meias finais da prova.
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