
A capitã da seleção portuguesa feminina de futsal, Ana Azevedo, defendeu hoje que “não haveria melhor teste” do que a Espanha para preparar os jogos da fase qualificação para a primeira edição do Campeonato do Mundo.
“É sempre importante jogar contra as melhores equipas, vamos jogar contra a campeã europeia, por isso acho que não haveria melhor teste para aquilo que nós temos de preparar” com vista à fase de apuramento, observou a veterana jogadora, de 38 anos.
Ana Azevedo referia-se aos dois encontros particulares com a Espanha, marcados para a próxima quinta-feira e sábado, ambos em Madrid, efetuando também o balanço da primeira semana de estágio, em declarações divulgadas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
“A equipa está bem, acima de tudo sabemos que é um privilégio estar aqui, a preparar o primeiro apuramento para o primeiro Mundial da história do futsal feminino. Por isso, estamos felizes por cá estar, por poder trabalhar e para prepararmos aquilo que temos de melhorar, para podermos fazer história por Portugal”, assinalou.
Entre 19 e 22 de março, em Montesilvano (Itália), a equipa das ‘quinas’ vai defrontar a Suécia, a Hungria e a anfitriã Itália, necessitando de terminar em uma das duas primeiras posições do Grupo A da Ronda de Elite europeia para marcar presença na fase final da principal competição mundial de seleções, que conta com inédita organização da FIFA.
“Se conseguimos colocar em prática 100% daquilo que fazemos e daquilo que cada um de nós tem de bom, tenho a certeza de que seremos felizes e que conseguiremos o apuramento. É isso mesmo que estamos focadas, impor o que cada um de nós tem de melhor, tática e tecnicamente, conjugar todas juntas para dar um todo do melhor possível a Portugal”, sustentou Ana Azevedo.
A seleção nacional visa uma das quatro vagas europeias de qualificação para o primeiro Campeonato do Mundo feminino de futsal, que se realiza entre 21 de novembro e 07 de dezembro de 2025, nas Filipinas, e juntará 16 países de seis confederações.
“Sem dúvida que é um sonho, estou aqui desde 2010, quando esta seleção começou, o reativar desta seleção. Por isso, claro que para mim é mais do que um sonho, elas terão muitos Mundiais de certeza absoluta, poderá ser o meu primeiro, como poderá ser o meu último”, observou.
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