A rescisão do Sporting com o internacional português Cardinal, na sequência de uma viagem alegadamente não autorizada a Dublin para apoiar o FC Porto na final da Liga Europa, agitou as águas do futsal português e Alípio Matos não deixou de mostrar a sua tristeza por esta situação.
Em declarações ao SAPO Desporto, o técnico - que já confirmou a sua saída do Belenenses - confessou que teria sido preferível outro desfecho para este episódio. «São coisas internas do Sporting e que o clube terá de resolver. Há sempre duas versões da história, mas são sempre coisas tristes e que poderiam ter outra solução que não a radicalização, mas cada um sabe de si. De fora é sempre mais fácil opinar», declarou Alípio Matos.
O facto de esta viagem não ter sido a primeira vez em que o ex-jogador de futsal dos leões foi visto a apoiar o clube do seu coração terá pesado na decisão de rescindir contrato, mas Alípio Matos preferiu já não se alongar mais nas palavras. «O Sporting terá as suas razões, mas não me quero intrometer», frisou.
Instado a colocar-se na pele do técnico Orlando Duarte e questionado se teria autorizado a viagem a Cardinal, Alípio Matos deixou essa tarefa para o treinador do Sporting. «Não posso responder a isso e não devo. Sei bem da dificuldade que é gerir o plantel», concluiu.
Recorde-se que o Sporting rescindiu contrato com Cardinal no final da semana passada, depois do jogador ter ido a Dublin e faltado a um treino alegadamente sem estar autorizado pela estrutura leonina.
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