O português Afonso Jesus alertou hoje para as seleções que podem surpreender os teóricos candidatos à conquista do Campeonato do Mundo de futsal, que será disputado no Uzbequistão, entre 14 de setembro e 06 de outubro.

“Acredito muito que numa competição destas há muitas seleções que podem ferir ou até enganar alguns adversários ditos mais fortes”, sublinhou o internacional português, em declarações à comunicação social durante o estágio de preparação em Rio Maior, já depois de apontar Brasil, Argentina e Espanha, além de Portugal, à conquista do título.

Por isso, repisou, é importante “respeitar muitos os adversários”. “As seleções trabalham cada vez melhor e têm melhores jogadores”, justificou, acrescentando que “cada jogo é uma conquista e é uma oportunidade de, não só desfrutar daquela que é a melhor competição do mundo, como de representar um país inteiro”.

Detentora do título mundial – conquistado em 2021, na Lituânia –, a Seleção Nacional está inserida no Grupo E e vai começar a defender essa conquista diante da congénere do Panamá, num encontro marcado para 16 de setembro.

Tajiquistão, no dia 19, e Marrocos, no dia 22, são os restantes adversários da fase de grupos, da qual vão apurar-se os dois primeiros classificados de cada grupo, bem como os quatro melhores terceiros.

Afonso Jesus analisou o que a seleção portuguesa de futsal terá pela frente na fase de grupos e antecipou dificuldades.

“É um grupo que é importante desmistificar e que tem muita qualidade. São três seleções muito distintas e cada uma nos causará os seus problemas”, disse o jogador do Benfica.

Já sobre favoritismos, asseverou que a formação liderada por Jorge Braz sabe das suas valências e o que vale enquanto equipa.

“Acreditamos muito naquilo que é o nosso trabalho dia a dia”, enfatizou Afonso, depois de revelar que o nervosismo e a ansiedade que podem vir a surgir devem-se ao “tamanho da competição” que vão disputar e ao facto de estarem a “representar um país inteiro”.

Antes da viagem para o Uzbequistão, Portugal vai cumprir mais dois jogos de preparação – em 2 e 4 de setembro, diante do Paraguai, em Rio Maior –, sendo que no dia seguinte ao último jogo o grupo será reduzido a 14 jogadores.

Relativamente à “difícil tarefa” que a equipa técnica tem em mãos, o internacional português preferiu destacar a qualidade existente, acrescentando que este é um tema que “nunca será justo” pelo rendimento que todos os jogadores têm apresentado durante o estágio.

“Ninguém sabe quem pode ficar de fora e isso é uma felicidade tremenda, porque é sinal do que o que temos vindo a fazer nestas três semanas está a ser bem feito”, notou também, asseverando ser um grupo de trabalho “incrível”.