A seleção portuguesa de futsal vai tentar chegar ao título europeu na sua oitava presença em fases finais, dominadas por Espanha, com seis cetros, Itália, dois, e Rússia, um.

A seleção lusa vai apresentar-se na Arena Belgrado, onde vai defrontar a anfitriã Sérvia e a Eslovénia na primeira fase, tendo como meta a superar a meia-final de 2014 e como referência a final de 2010.

Além do segundo lugar na Hungria, após derrota no jogo decisivo frente à Espanha, Portugal foi duas vezes quarto classificado, em 2007 e 2014, quando foi eliminado por Espanha e Itália, respetivamente.

O selecionador Jorge Braz comanda pela terceira vez a equipa das ‘quinas’ num Europeu, apresentando como principais ‘armas’ as ‘estrelas’ Ricardinho, eleito melhor jogador do mundo em 2010 e 2014, e Cardinal, que vai estar afastado dos dois primeiros jogos por castigo, num grupo que mistura a experiência, personalizada pelo ‘capitão’ Arnaldo, e juventude, caso de Tiago Brito, o ‘herói’ da qualificação.

Sérvia e Eslovénia parecem ser adversários ao alcance de Portugal, que venceu cinco dos seis jogos anteriores frente aos anfitriões do Euro2016 e os três diante da seleção eslovena, pelo que a passagem aos quartos de final poderá ocorrer com naturalidade.

Nessa fase, vencendo o agrupamento, Portugal deve evitar a Espanha, que, com Ortiz, Lin, Fernandão e o guarda-redes benfiquista Juanjo, é clara favorita na ‘poule’ com Hungria e Ucrânia, com quem cruzam os primeiros classificados do Grupo A.

Os outros cabeças de série, Rússia e Itália, campeã em título, são os favoritos nos agrupamentos C e D, nos quais terão como principais rivais o estreante Cazaquistão e o Azerbaijão, respetivamente.

Se a seleção russa conta com talentos como Éder Lima, Rómulo e o guarda-redes Gustavo, a Itália dispõe de Gabriel Lima, melhor jogador do último Europeu, do guarda-redes Stefano Mammarella, dos sportinguistas Rodolfo Fortino e Alex Merlim e do benfiquista Alessandro Patias.