Sepp Kuss desvalorizou hoje o tempo perdido no contrarrelógio da primeira etapa da 79.ª Volta a Espanha em bicicleta, considerando que as diferenças para os outros candidatos foram as expectáveis.
“O contrarrelógio, para mim, foi mais ou menos o expectável. Foi um pouco menos ‘linear’ do que eu esperava, devido ao vento e à poeira”, começou por analisar o campeão em título, antes do arranque da segunda etapa, que hoje liga Cascais a Ourém no total de 194 quilómetros.
O sempre atencioso e amável norte-americano, que continua a não ser dos mais solicitados por adeptos e imprensa apesar de ter vencido a Vuelta2023, assumiu que as sensações foram boas para uma primeira jornada.
“A potência foi boa. Foi um início suficientemente decente”, avaliou, apesar de ter cedido 53 segundos para o vencedor, o norte-americano Brandon McNulty (UAE Emirates) e, sobretudo, mais de 30 segundos para o seu antigo colega e três vezes campeão Primoz Roglic (BORA-hansgrohe) e para o português João Almeida (UAE Emirates).
Kuss, de 29 anos, defendeu que ainda é difícil dizer quem são os seus principais adversários, pois nesta edição a corrida será “muito aberta”.
“Quase todas as equipas têm duas, três opções, o que torna tudo ainda mais aberto. Vamos ver um pouco mais nas próximas etapas, sobretudo no final da semana”, acrescentou, lembrando que a UAE Emirates “é uma equipa tão forte, mas há outras”.
O vencedor da Vuelta2023 é, atualmente, 62.º na geral, liderada por Brandon McNulty e em que os portugueses João Almeida e Nelson Oliveira (Movistar) são, respetivamente, 10.º e 11.º.
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