A Efapel vai disputar a 81.ª edição da Volta a Portugal em bicicleta, que arranca na quarta-feira em Viseu, a apostar em Joni Brandão, de regresso à equipa para tentar conquistar a geral individual.
Depois da saída do Sporting-Tavira, Brandão está de volta para chegar ao “objetivo muito claro da Efapel”, a tentativa de vencer a prova, declara à Lusa o diretor desportivo, Rúben Pereira.
Num ano de muitas mudanças, com a entrada de Rúben Pereira, filho do ‘patrão’, Carlos Pereira, para o lugar que era de Américo Silva, a formação quer honrar o “papel crucial enquanto estrutura de referência” da corrida.
A Efapel foi a última equipa a triunfar na Volta a Portugal, em 2012, antes do início do domínio da União Ciclista de Sobrado, atualmente com o nome W52-FC Porto, e terá nos ‘dragões’ de novo os principais rivais, com “uma equipa fortíssima”.
Ainda assim, Rúben Pereira vê o Sporting-Tavira e a Aviludo-Louletano com armas para disputar a geral, além da equipa colombiana Medellín, com o espanhol Óscar Sevilla.
“Chegamos à Volta sem pressão de resultados, porque temos estado muito bem, com uma das melhores épocas desta estrutura. A W52-FC Porto é a favorita, pelo historial e pelo estatuto de Profissional Continental, tem essa responsabilidade”, atira o diretor desportivo.
Joni Brandão, que brilhou no Grande Prémio Jornal de Notícias e venceu uma etapa no Grande Prémio das Beiras, é o “líder claro”, mas a equipa tem ainda Henrique Casimiro, que na última prova antes da Volta, o Troféu Joaquim Agostinho, venceu a geral final.
O ‘veterano’ Sérgio Paulinho, que foi terceiro nessa corrida e foi medalha de prata nos Jogos de Atenas2004, além de anos a correr no WorldTour, é outra das armas.
Por outro lado, Nikolay Mihaylov é campeão búlgaro e tem corrido a bom nível, prevendo Rúben Pereira que venha a ser “muito importante” para o esforço coletivo.
O rosto da estratégia da Efapel vê no traçado deste ano “um dos trajetos mais interessantes dos últimos anos”, felicitando o diretor da prova, Joaquim Gomes, pelo “trabalho incansável” para reunir as etapas deste ano.
“Penso que a Volta pode, este ano, só se decidir no último dia, com chegadas bastante emotivas que podem criar tensão no pelotão, mas também dar espetáculo para as pessoas. Está muito bem desenhado”, reforça.
A 81.ª edição da Volta a Portugal arranca na quarta-feira com um prólogo em Viseu, terminando no dia 11 de agosto no Porto, após um contrarrelógio individual iniciado em Vila Nova de Gaia.
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