O diretor desportivo do Benfica de Luanda, equipa vencedora da 1ª edição da "Volta a Angola em bicicleta", Carlos Araújo, disse no domingo, em Camabatela, município de Ambaca, Cuanza Norte, que a realização da referida competição mobilizou a nação, impulsionou a prática do ciclismo e aumentou a visibilidade desta modalidade em Angola.
O dirigente teceu estas declarações à Angop no final da segunda etapa da 3ª edição da "Volta às terras do café" em bicicleta, iniciada no sábado, no Dondo, município de Cambambe, em apoio à luta contra o cancro da pele, numa iniciativa da Liga Angolana Contra o Cancro (LACC), em parceria com o Sport Luanda e Benfica.
Para si, o ciclismo ganhou maior visibilidade e o dirigismo desportivo do país percebeu a importância de se investir na modalidade, porque pode trazer mais vitórias e elevar bem alto o nome de Angola na arena internacional.
Sublinhou que, antes da realização deste evento, a sua equipa era constituída por 14 atletas, números que evoluíram para 22. “Só para ter uma ideia, o ano passado foi constituído por 14 ciclistas e nesta altura temos 22 atletas. Isto é tudo fruto do trabalho da Volta a Angola”, destacou.
O responsável fez saber ainda que, presentemente, a equipa desenvolve um plano de preparação que começa já com sua participação no “Tour do Congo”, em Junho deste ano, tendo em conta que o conjunto que vai competir com atletas com média de 22 anos, contrariamente aos 28 anos que participou na primeira edição da Volta a Angola, facto que demonstra a aposta no futuro.
“Existem no clube muitos valores que estão a ser lapidados para as próximas competições internacionais, com o acompanhamento de um pai indigitado pelos outros encarregados para acompanhar os atletas em formação, o que demonstra a seriedade com que se aborda o ciclismo hoje e a importância que a modalidade ganhou no seio das famílias", explicou.
Sublinhou que vencer a segunda edição da competição é o grande objetivo do Sport Luanda e Benfica que aposta sério na formação, visando continuar a dar alegrias ao povo angolano.
Considerou positivas as primeiras duas etapas da 3ª edição da "Volta às terras do café" em bicicleta realizadas no Cuanza Norte, nomeadamente Dondo a Ndalatando (75 quilómetros), Ndalatando a Camabatela, num percurso de 181 quilómetros. A Caravana cumpre esta segunda-feira a última etapa no Cuanza Norte, fazendo o trajecto Camabatela (Ambaca)/ Negage (Uíge), num percurso de 54 quilómetros.
A Volta às Terras do Café conta com 25 ciclistas do Benfica de Luanda, KTM, do grupo ACP, individuais e um de São Tomé e Príncipe, que ao longo de oito dias vai percorrer 870 quilómetros na províncias do Cuanza Norte, Uíge, Bengo e Luanda.
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