O belga Wout van Aert regressa para defender o título de vencedor da Milão-Sanremo, com Julian Alaphilippe, o segundo classificado do ano passado, entre os seus rivais na 112.ª edição da clássica de um dia que percorre 299km no noroeste de Itália, no próximo sábado.
Van Aert venceu um final em ‘sprint’ batendo o francês no calor do passado mês de agosto, depois da corrida ser atrasada devido à pandemia, arrecadando a sua primeira vitória num dos 'Monumentos' do ciclismo.
O corredor da Jumbo Visma tem aquecido em Itália durante o mês, terminando no quarto lugar na Strade Bianche, antes de alcançar um segundo lugar na geral da Tirreno-Adriatico, na última terça-feira, com um contrarrelógio final impressionante.
"Por agora, as clássicas são o principal objetivo", disse Van Aert, "Sei do ano anterior que recupero bem depois de uma corrida difícil. Isso dá-me confiança para Milão-Sanremo".
O vencedor do Tour de France Tadej Pogacar não vai marca presença na clássica de sábado depois do seu esforço na vitória no Tirreno-Adriatico.
Mas o campeão mundial de estrada Alaphillippe volta pela quinta vez a uma corrida que venceu em 2019, juntamente com o vencedor da Strade Bianche, Mathieu van der Poel, da Holanda.
Alaphilippe alcançou o seu primeiro pódio num 'monumento' em San Remo, no ano de 2017, dois anos depois bateu o pelotão e conquistou a vitória.
O ciclista de 28 anos voltou ao pódio no ano passado depois de um grande ataque no Poggio.
"Adoro Milão-Sanremo, é uma corrida fantástica e estou feliz por voltar", disse o ciclista da Deceuninck-QuickStep, "A minha temporada até agora foi boa, a minha condição melhora desde a primeira corrida e a confiança está lá".
O 'sprinter' irlandês Sam Bennett, vencedor de duas etapas no Paris-Nice, e o italiano Davide Ballerini, vencedor da Het Nieuwsblad em fevereiro, estarão no pelotão pela Deceunick, juntamente com o campeão dinamarquês Kasper Asgreen, o checo Zdenek Stybar e os belgas Tim Declercq e Yves Lampaert.
O alemão Maximilian Schachmann vai marcar presença, depois de reconquistar o título de Paris-Nice no último fim de semana.
A exaustiva corrida de sete horas é uma das cinco longas e prestigiadas corridas de um dia, conhecidas como os 'Monumentos'. Este ano 25 equipas de sete pilotos iniciarão a corrida em Milão.
Uma fuga na subida final do Poggio, fora de San Remo, viu Vicenzo Nibali vencer em 2019, enquanto Alaphilippe 'rebentou' já dentro de San Remo em 2019 e Van Aert arrecadou a prova no sprint final no ano passado.
Outros vencedores incluem Michał Kwiatkowski (2017), Arnaud Demare (2016), John Degenkolb (2015) e Alexander Kristoff (2014).
A 12.ª edição da 'Classicissima' tem um percurso ligeiramente alterado, com uma subida ao Colle di Giovo a meio, substituindo Passo del Turchino, que foi bloqueado por um deslizamento de terras.
Mais uma vez, três pequenas subidas - Capo Mele, Capo Cervo e Capo Berta - criam o cenário para uma onda de ataques nos 30 quilómetros finais, nas íngremes Cipressa e Pioggio.
Do topo do Poggio, restam seis quilómetros para a linha de meta em Via Roma, na cidade da Riviera italiana.
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