O ciclista português Rui Costa (UAE Emirates) explicou que ter sido vacinado, em conjunto com toda a equipa, contra a covid-19 trouxe "uma certa segurança e estabilidade", mas não desleixa cuidados.
"Este país, praticamente todo, está vacinado, graças ao poder que têm. Tivemos a oportunidade de levar a vacina. Claro que isso traz uma certa segurança, estabilidade, durante esta fase pandémica. Já levámos a primeira dose, correu tudo bem e toda a gente sente a normalidade de antes, e dentro de dois ou três dias iremos tomar a segunda dose", revelou, numa conferência de imprensa por via telemática a partir do Dubai.
Apesar de estar vacinado, tal como os seus colegas, algo inédito no pelotão internacional, o campeão do mundo de fundo de 2013 clarificou que "não é por levar a vacina que se é mais que ninguém" e frisou que continua a colocar como prioridade "ter os mesmos cuidados" que tinha antes.
Segundo a UAE Emirates, em 08 de janeiro, 27 ciclistas, entre eles Rui Costa, Ivo Oliveira e Rui Oliveira, e 32 elementos do ‘staff' receberam a vacina desenvolvida pela Sinopharm CNBG, da China, que foi aprovada pelo Ministério da Saúde dos Emirados Árabes Unidos.
Para o português, é preciso "saber viver" com a situação, até porque, alertou, 2021 "vai ser um ano muito idêntico ao ano passado", lembrando que não surgiram problemas nas corridas em que participou durante o período pandémico em 2020, esperando "os máximos cuidados" de organizadores e ciclistas para o novo ano.
Também Ivo Oliveira se mostrou hoje "agradecido" por ter sido vacinado no seio de um país com uma campanha massiva de vacinação em funcionamento há vários meses.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 8.861 pessoas dos 549.801 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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