O 41.º Troféu Joaquim Agostinho realiza-se de 12 a 15 de julho, esperando-se luta até ao final entre os 126 ciclistas presentes, anunciou hoje em Torres Vedras a organização.
“Só no Alto da Serra do Montejunto é que vamos saber quem é o vencedor”, disse na apresentação da prova o diretor da prova, Francisco Manuel Fernandes, justificando que, na última etapa, os corredores vão subir duas vezes a serra e vão ter três prémios de montanha.
A prova junta este ano 126 ciclistas de 21 equipas e de nove nacionalidades provenientes de três continentes.
O troféu, que integra o calendário internacional de ciclismo, começa no dia 12 com um contrarrelógio de oito quilómetros no Turcifal, concelho de Torres Vedras.
A primeira etapa, marcada para o dia seguinte, vai ligar Ventosa, no concelho de Torres Vedras, a Sobral de Monte Agraço, num total de 162 quilómetros.
No terceiro dia, corre-se a segunda etapa, com uma tirada de 144 quilómetros, entre Serra d’El Rei, Peniche, e a cidade de Torres Vedras.
O também apelidado Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras termina no dia 15 com uma terceira etapa que liga a vila do Cadaval ao Alto da Serra do Montejunto, ao fim de duas subidas previstas à serra e de 172 quilómetros.
A edição de 2016 foi ganha pelo ciclista algarvio Amaro Antunes, da equipa W52-FC Porto.
A prova homenageia o antigo corredor português Joaquim Agostinho, que era natural de Torres Vedras, cuja morte se deu há 34 anos, após uma queda durante a Volta ao Algarve.
Francisco Manuel Fernandes disse que, antes da prova receber o seu nome, Joaquim Agostinho chegou a estar inscrito na edição de 1984, mas veio a falecer antes de a correr.
Joaquim Agostinho foi várias vezes camisola amarela, tendo sido o vencedor da Volta a Portugal entre 1970 e 1972.
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