O compasso de espera no anúncio da seleção para o Tour, motivado pela ausência do lesionado Michal Kwiatkowski, não trouxe surpresas, com a formação mais vitoriosa na última década na prova francesa a fazer alinhar o experiente galês, campeão em 2018 e ‘vice’ no ano seguinte, o também britânico Adam Yates, quarto classificado na edição de 2016, e o colombiano Daniel Martínez, quinto no Giro2021.
A ‘escoltar’ o trio de líderes estarão o italiano Filippo Ganna, o melhor contrarrelogista da atualidade, o espetacular britânico Thomas Pidcock, campeão do mundo de ciclocrosse e olímpico de cross country, o neerlandês Dylan van Baarle, vencedor da Paris-Roubaix, o espanhol Jonathan Castroviejo e o galês Luke Rowe.
“A competição este ano está mais difícil do que nunca, o que é maravilhoso para a modalidade, o Tour e os fãs. Mas todos sabemos que tudo pode acontecer no ciclismo, especialmente ao longo de três semanas de corrida dura, em diferentes terrenos e condições meteorológicas. Este grupo é o epítome daquilo que é a INEOS. Eles têm a coragem, o rigor e o humor que são essenciais para ter sucesso no Tour”, avaliou o ‘patrão’ da equipa, Dave Brailsford.
A formação britânica dominou a Volta a França durante quase uma década antes do aparecimento do esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), o bicampeão em título, vencendo sete das últimas 10 edições.
“No Adam, Dani e Geraint temos três pesos pesados fantásticos para a classificação geral, que podem causar um verdadeiro desafio. Demonstraram a sua forma ao longo da época e vão alinhar em Copenhaga em grande forma”, resumiu o diretor Rod Ellingworth.
Thomas, de 36 anos, acabou de vencer a Volta à Suíça, enquanto Martínez, terceiro na Volta ao Algarve e no Paris-Nice, conquistou a Volta ao País Basco em abril.
“Também é um momento de orgulho na equipa assistir à estreia do Filippo e do Tom na Volta a França. São corredores fenomenais, que têm grandes carreiras à sua frente, e estão preparados para deixar a sua marca no Tour. E nenhuma equipa poderia pedir melhores ‘super gregários’ que o Dylan, o Jonathan e o Luke”, salientou ainda Ellingworth.
No ano passado, o equatoriano Richard Carapaz foi terceiro no pódio final da Volta a França, cuja 109.ª edição arranca na sexta-feira em Copenhaga, na Dinamarca, e termina em 24 de julho, em Paris.
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