“Chego um pouco à descoberta. Darei o meu melhor para ajudar a equipa e se isso significar ir à procura de uma vitória de etapa, tentarei fazê-lo”, disse o veterano da Israel-Premier Tech.
Para alguém que foi quatro vezes campeão do Tour (2013, 2015, 2016 e 2017), uma vez ‘vice’ (2012) e outra terceiro (2018), ganhou sete etapas e a camisola da montanha (2015), os objetivos parecem demasiados modestos, mas o britânico de 37 anos, nascido no Quénia, está ciente de que a queda que sofreu durante o reconhecimento do contrarrelógio do Critério do Dauphiné em junho de 2019 mudou o seu destino.
“É um feito enorme regressar à competição depois daquela queda péssima. Só nos últimos meses, durante a preparação para o Tour, é que me senti livre de todos os problemas”, declarou, em conferência de imprensa.
‘Froomey’ assume estar “impaciente para desfrutar de todas as oportunidades e de ver até onde as pernas chegam ao longo das próximas três semanas”.
“Ao longo dos últimos 12 meses, não superei mal os obstáculos, mas tenho a impressão que, entre janeiro e agora, estou numa trajetória ascendente”, reconheceu, ressalvando que quer ir “dia a dia” e que o verdadeiro teste à sua condição física chegará nas montanhas.
Após a grave queda no Dauphiné, em que fraturou o fémur, o cotovelo direito e várias costelas, Froome nunca voltou a demonstrar a qualidade que exibiu durante oito anos no pelotão, sendo o melhor corredor da sua geração.
Além das vitórias no Tour, ganhou duas Voltas a Espanha (2011 e 2017) e um Giro (2018), sendo um dos sete ciclistas da história a vencer as três grandes Voltas e um dos dois ainda em atividade (o outro é Vincenzo Nibali, que se despede do pelotão no final da temporada).
A 109.ª Volta a França arranca na sexta-feira em Copenhaga, na Dinamarca, e termina em 24 de julho, em Paris, onde será consagrado o sucessor do esloveno Tadej Pogacar, vencedor das últimas duas edições.
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