O ciclista britânico Chris Froome, quatro vezes campeão da Volta a França, testou positivo à covid-19 e abandonou a prova antes do arranque da 18.ª etapa, confirmou a sua equipa, a Israel-Premier Tech.
“Infelizmente, Chris Froome não alinhará na 18.ª etapa uma vez que um teste realizado pouco antes do início [da tirada] revelou que o Chris contraiu covid-19. Os restantes ciclistas da Israel-Premier Tech testaram negativo e estão preparados para correr”, informou a formação israelita na rede social Twitter.
Vencedor da ‘Grande Boucle’ em 2013, 2015, 2016 e 2017, ‘Froomey’ sofreu uma queda grave no reconhecimento do contrarrelógio do Critério do Dauphiné de 2019 e não mais voltou às exibições que o consagraram como um dos melhores ciclistas da última década.
“Estou verdadeiramente desapontado por não poder ir até Paris e acabar esta Volta a França. Tem sido uma corrida extremamente especial para nós enquanto equipa e também para mim em termos pessoais. Tenho estado a ‘encontrar’ as minhas pernas”, declarou o britânico, num vídeo publicado nas suas redes sociais, agradecendo “a todos pelo apoio ao longo deste processo”.
Froome ocupava a 26.ª posição da geral, a 01:27.14 horas do camisola amarela, o dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma).
O britânico da Israel-Premier Tech não foi a única ‘baixa’ de relevo provocada hoje pelo coronavírus, já que também o italiano Damiano Caruso, líder da Bahrain Victorious na 109.ª Volta a França, abandonou a corrida depois de ter testado positivo à covid-19.
“Infelizmente, Damiano Caruso não vai iniciar a 18.ª etapa na sequência de um teste positivo à covid-19, realizado após ter revelado sintomas ligeiros”, informou a equipa no Twitter.
Vice-campeão do Giro2021, o italiano de 34 anos ocupava o 22.º lugar da geral, uma classificação aquém das expectativas para aquele que era um dos candidatos ao pódio na 109.ª edição da ‘Grande Boucle’.
Também o espanhol Imanol Erviti, companheiro do português Nelson Oliveira na Movistar, testou positivo à covid-19 e não partiu para a 18.ª etapa, a última de montanha, que liga hoje Lourdes ao alto do Hautacam, no total de 143,2 quilómetros.
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