Tadej Pogacar (UAE Emirates) venceu três das nove etapas iniciais da Volta a Itália, que lidera com mais de dois minutos e meio de vantagem, mas esse arranque é ‘apenas’ “quase perfeito”, avaliou hoje.
“Foi uma primeira semana quase perfeita. À equipa, dou 10 em 10, têm feito um grande trabalho”, declarou o ciclista, numa conferência de imprensa por via telemática no primeiro dia de descanso do Giro.
Mostrou-se “feliz pela boa vantagem na liderança” e o trabalho dos companheiros de equipa, entre os quais o português Rui Oliveira, numa altura em que tem 2.40 minutos de vantagem para o colombiano Daniel Martínez (BORA-hansgrohe), segundo, e 2.58 para o britânico Geraint Thomas (INEOS), terceiro.
“Tendo em conta que também vou à Volta a França, isto pode permitir-me adotar uma estratégia mais defensiva. Vou usar a equipa ao máximo para chegar até ao fim com a camisola rosa”, declarou.
O ciclista esloveno, que venceu o Tour em 2020 e 2021, estreia-se na ‘corsa rosa’ quando já tem a carreira recheada de sucessos ao mais alto nível, procurando completar, no dia 26 de maio, em Roma, a primeira parte da ‘dobradinha’ entre Giro e Tour no mesmo ano, concretizada pela última vez por Marco Pantani em 1998.
“É bom ter esta vantagem, mas estou preparado para ataques dos meus rivais, em particular pela INEOS, com Geraint Thomas e [o neerlandês Thymen] Arensman”, alertou.
A estrear-se na Volta a Itália após já ter ido ao pódio na Volta a Espanha, mostrou ter um “fraquinho” pela primeira grande Volta no calendário, destacando “a sorte com a meteorologia, as etapas menos longas e o menor stress” quando comparado com o Tour.
Das três vitórias que somou em etapas, na segunda, sétima e oitava, destacou o contrarrelógio do sétimo dia de corrida como “o mais bonito”, embora sejam as três “especiais”.
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