A campeã sueca de contrarrelógio, a ciclista Nathalie Eklund (Massi Tactic), venceu domingo o prólogo de 2.900 metros que deu início, em Loures, à Volta a Portugal feminina, vestindo a camisola amarela.
A especialista do ‘crono’, de 31 anos, não deu hipótese à concorrência e concluiu a distância em 4.16 minutos, seis segundos mais rápida que uma colega de equipa, a espanhola Mireia Pellicer, com a portuguesa Vera Vilaça (Velo Performance) no terceiro posto, a sete.
A ciclista experiente, e habituada a correr provas do escalão WorldTour, admitiu que hoje “as sensações não foram as melhores”, citada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, mas ainda assim ficou “muito feliz com a vitória”.
“Darei o meu melhor para manter a camisola amarela, mas o mais importante é que a liderança fique na nossa equipa, que é muito forte”, explicou Eklund, companheira de equipa da portuguesa Sofia Gomes, segunda na geral final de 2021.
Além do título de contrarrelógio de 2021, no ano anterior foi campeã de fundo da Suécia.
Vera Vilaça, que acabou no quarto lugar a edição inaugural, tentou “ir sempre ao máximo”, num prólogo “muito curto e bastante técnico”, e chegou ao terceiro lugar, o melhor entre as ciclistas portuguesas em prova.
Se Eklund veste a primeira camisola amarela da segunda edição, a camisola branca, da juventude, pertence à francesa Margaux Martinez (Abadie le Boulou), com o nono melhor tempo no prólogo, enquanto a espanhola Massi Tactic lidera por equipas.
Esta sexta-feira, a primeira de três etapas em linha liga Vila Franca de Xira a Torres Vedras ao cabo de 87,6 quilómetros, terminando junto à estátua evocativa de Joaquim Agostinho.
Antes da chegada, prevista para as 15:00, o pelotão enfrenta uma contagem de montanha de terceira categoria, em Vilar, e duas metas volantes, com o vento a poder influenciar o rumo da corrida.
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