Rui Vinhas ainda não caiu em si, depois de conquistar a Volta a Portugal em bicicleta. O ciclista português da W52-FC Porto conservou a ´camisola amarela` no contrarrelógio da última etapa e sagrou-se vencedor da prova. No final, mostrou-se bastante feliz e aproveitou para agradecer a espanhol Gustavo Veloso, seu colega de equipa que venceu o contrarrelógio e terminou no segundo lugar.
Sofrer muito: "A condição física conta bastante no último dia. O meu pensamento foi sempre sofrer, sofrer, vir sempre no limite. O meu irmão e o massagista Paulo Silva iam no carro a gerir o meu esforço e eu fui ao meu limite, cheguei sem forças".
Agradecimentos: "Agradeço à equipa, ao diretor-desportivo, a todos os meus companheiros, sem eles não era possível, à minha família e a todo o povo que na estrada pediu-me uma vitória portuguesa. Agradeço a todos de coração, agradeço aos patrocinadores também. A todos, o meu obrigado".
Importância de Gustavo Veloso: "Sempre disse que ficaria feliz se o Gustavo vencesse. O que importava mesmo é que fosse a equipa a ganhar. Agradeço muito ao Gustavo, que me deu sempre bons conselhos quando fizemos o estágio em altitude. Ainda não caí em mim. Estou com a mesma sensação do dia em que vesti amarela. Demorei dois/três dias a assimilar que estava de amarelo. Vou demorar o mesmo tempo a assimilar esta vitória. É um sentimento extraordinário. Dedico esta vitória ao meu filho que vai nascer dentro de dias".
Rui Vinhas venceu a 78ª edição da Volta a Portugal em bicicleta. É o regresso de vitórias de um português na prova, algo que não acontecia desde 2011, quando Ricardo Mestre foi o vencedor.
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