O ciclista Rui Costa destacou o orgulho que terá em levar além-fronteiras a camisola de campeão português de fundo, que conquistou hoje pela terceira vez após uma prova “muito louca” em Santa Maria da Feira.
O ciclista da EF Education-EasyPost, de 37 anos, repetiu os triunfos alcançados em 2015 e 2020, batendo Rui Oliveira (UAE Emirates) e Luís Gomes (GI Group-Simoldes), dois dos seus companheiros de fuga desde os primeiros quilómetros e que repetiram as mesmas posições do pódio do ano passado.
“As pessoas pensam que é fácil, porque vimos de fora e os ciclistas de Portugal são mais fracos, mas aqui a prova é muito louca”, salientou o vencedor.
Depois de ter sido bronze no contrarrelógio de sexta-feira, o campeão mundial de fundo de 2013 tentou hoje, desde o início, não “perder espaço para os adversários”.
“Desgastei-me ao início, mas foi positivo, porque no final consegui lutar pela vitória. As pernas responderam na parte final, sabia que o Rui Oliveira era forte e que estava bem, dei o meu melhor e estou feliz por ganhar mais uma vez o título nacional, que tanto me orgulha levar além-fronteiras”, sublinhou.
O ciclista da Póvoa do Varzim recordou ainda a queda aparatosa na Volta ao Algarve, num início de temporada complicado, que o afastou da competição por alguns meses. Rui Costa garante que nunca perdeu o foco e diz-se concentrado no próximo objetivo, que é estar presente na Volta à França.
“Como se costuma dizer, há situações que às vezes vêm por bem. Claro que ninguém quer cair e foi um momento complicado. Não foi fácil sair da situação, mas o foco foi recuperar e hoje aqui estou eu, com mais um título nacional. Se olho para trás, vejo o lado positivo desta história. Talvez tenha acontecido por algum motivo. Espero agora levar a camisola de campeão nacional para a Volta a França e estar presente na competição”, referiu.
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