O ciclista português Ruben Guerreiro (EF Education-EasyPost) foi sétimo classificado na clássica Flèche Wallone, corrida quarta-feira e vencida pelo belga Dylan Teuns (Bahrain-Victorius), que chegou ao topo do Muro de Huy à frente do veterano espanhol Alejandro Valverde (Movistar).
No final dos 202,1 quilómetros, entre Begny e o duríssimo Muro de Huy, na Bélgica, Teuns superiorizou-se a Valverde, vencendo em 4:42.12 horas, menos dois segundos do que o espanhol.
Esta é a primeira grande vitória da carreira de Teuns, de 30 anos, que nunca tinha vencido uma prova de um dia, embora tivesse sido terceiro na Flèche Wallone em 2017.
A poucos dias de completar 42 anos, Valverde foi o único que aguentou o ataque de Teuns, mas, dentro dos 100 metros finais, acabou por ceder e não conseguir a sexta vitória na clássica belga.
Apesar de não ter vencido novamente a Flèche Wallone, Valverde, no ano de retirada do ciclismo, acabou por conseguir o nono pódio, ocupando pela terceira vez o segundo lugar - tem ainda um terceiro.
O russo - a competir com bandeira neutra - Aleksandr Vlasov (BORA-hansgrohe) foi terceiro, igualmente a dois segundos de Teuns, deixando atrás de si o francês Julian Alaphilipe (QuickStep-Alpha Vinyl).
O campeão do mundo tinha vencido três das últimas quatro edições da prova belga, mas este ano nunca mostrou ser capaz de lutar pelo triunfo, terminando a cinco segundos.
O português Ruben Guerreiro entrou para a curta, mas muito dura, subida ao Muro de Huy na frente e acabou por terminar no sétimo lugar, a sete segundos de Teuns.
Guerreiro conseguiu a terceira melhor prestação de um português na Flèche Wallone, depois do quarto lugar de Acácio da Silva em 1985 e do quinto de José Azevedo em 2002.
Depois de ter tido um furo dentro dos 30 quilómetros finais, o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), bicampeão da Volta a França, também não conseguiu superar a dureza da subida final e acabou por ser apenas 12.º, a sete segundos do vencedor.
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