O camisola amarela Tadej Pogacar (UAE Emirates) contou que adorava acompanhar Mark Cavendish quando era criança, dizendo respeitar muito o ciclista britânico que hoje igualou o recorde de vitórias em etapas na Volta a França
“Via-o ‘sprintar’ quando era criança e fazia coisas incríveis. ‘sprintava’ como um foguete. Adorava vê-lo. O que tem feito, é uma loucura, respeito-o muito”, declarou o jovem esloveno, de 22 anos.
Quando o ciclista da Deceuninck-QuickStep começou a vencer no Tour, em 2008, ‘Pogi’ tinha apenas nove anos, com os dois a rivalizarem agora como maiores figuras da 108.ª edição da Volta a França.
O camisola amarela e campeão em título não foi o único a saudar o feito do britânico de 36 anos, com a INEOS (correu na equipa, então denominada Sky, em 2012) e a Lotto Soudal a serem as primeiras a parabenizar ‘Cav’ no Twitter, um exemplo seguido por diversos ciclistas, como o polaco Michal Kwiatkowski, que escolheu assinalar o feito em francês com a palavra ‘incrível’.
“Não sei o que fazer para bater o Cavendish. Fui batido pelo mais forte. Pensei ter as pernas suficientes hoje, mas não acontecei. Tenho de continuar a tentar e vou fazê-lo, mas um quinto pódio [em etapas] sem ganhar, é frustrante”, lamentou Jasper Philipsen, terceiro na etapa, após ter sido novamente derrotado pelo britânico.
No entanto, o belga da Alpecin-Fenix reconheceu que aquilo que ‘Cav’ está a fazer no Tour é “incrível”. “Nunca pensei que poderia ‘sprintar’ contra ele na Volta a França”, completou o ciclista de 23 anos.
Também Wout van Aert, outro dos talentos da nova geração e vencedor da 11.ª etapa, declarou “só ter respeito por aquilo que Cavendish tem feito”.
O corredor da Ilha de Man igualou hoje o belga Eddy Merckx como recordista de vitórias em etapas na Volta a França, ao conquistar ao ‘sprint’ o 34.º triunfo na prova, na 13.ª tirada da 108.ª edição.
Comentários