Depois de a Bora-hansgrohe anunciar, no seu sítio oficial, o fim da bem sucedida parceria, foi Sagan a escolher o seu site pessoal para revelar que está a fechar um ciclo na sua carreira profissional, agradecendo a todos na estrutura alemã pelo “apoio e confiança” durante as últimas cinco épocas.
“Alcançámos tanta coisa e, mesmo nos momentos difíceis, mantivemo-nos unidos. Penso que não éramos apenas colegas, éramos parte de uma grande família. Não tenho dúvidas de que as cinco épocas que passei na Bora-hansgrohe estão entre as mais prolíficas da minha carreira e que alguns dos momentos mais memoráveis aconteceram nesse período”, salienta.
O eslovaco, de 31 anos, recorda que foi no seu ciclo na equipa que se tornou no primeiro ciclista a vencer três títulos mundiais de forma consecutiva (2015-2017) e o recordista de vitórias na classificação por pontos da Volta a França (conquistou duas das suas camisolas verdes na Bora), que venceu a Paris-Roubaix (2018) e somou o seu 100.º triunfo.
“Contudo, após uma longa e profunda reflexão com a minha equipa, e de acordo mútuo com a Bora-hansgrohe, decidimos que seria melhor se o meu ciclo na equipa se fechasse e se um novo capítulo se abrisse na minha carreira. A mudança faz parte da vida e do crescimento”, conclui o comunicado.
Sagan, uma das maiores (e a mais carismática) ‘estrelas’ do pelotão mundial, chegou à formação alemã em 2017, vindo da Tinkoff. Esta época, apesar de ter vencido a classificação da regularidade na Volta a Itália, o campeão eslovaco de fundo tem tido resultados discretos, tendo vencido apenas uma etapa no Giro, uma na Volta à Romandia e outra na Catalunha, além do título nacional.
Na Volta a França, desistiu com uma lesão no joelho direito, resultante de uma queda na terceira etapa, quando tinha como melhor resultado dois quintos lugares, na quarta e sexta tiradas, e acabou por de ter de abdicar dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 por não ter recuperado da mesma.
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