A Omega Pharma-Quickstep mostrou esta quarta-feira porque é uma das formações mais vitoriosas da temporada velocipédica, ao ganhar o contrarrelógio por equipas do Tirreno-Adriático e entregar a primeira camisola azul ao britânico Mark Cavendish.
Debaixo de uma chuva forte e ininterrupta, a equipa belga cumpriu os 16,9 quilómetros entre San Vincenzo e Donoratico em 19.24 minutos, menos 11 segundos do que os espanhóis da Movistar e menos 16 do que a BMC de Cadel Evans, vencedor da prova e da Volta a França em 2011.
Num pelotão recheado de estrelas – este ano, a preferência dos grandes nomes do pelotão recaiu na prova italiana e não no Paris-Nice -, a Omega Pharma-Quickstep confiou no campeão mundial da especialidade, o alemão Tony Martin, vencedor da Volta ao Algarve 2013 e medalha de prata em Londres2012, para garantir a vitória conquistada a uma média de 52.286 km/hora.
No entanto, na meta, o primeiro a passar foi Mark Cavendish, uma opção que lhe valeu a “maglia azzurra”. Questionado sobre o motivo do seu sucesso, o britânico foi sucinto: «Duas palavras, um nome: Tony Martin. Não há egos nesta equipa, talvez só o meu, mas tratou-se apenas de levar oito tipos do ponto A ao ponto B o mais rápido possível. Quando um contrarrelógio por equipas corre bem, é a melhor sensação do ciclismo».
Sérgio Paulinho, o único português em prova, participou no esforço coletivo da Saxo-Tinkoff, do espanhol Alberto Contador, que foi oitava, a 32 segundos, mas o luso descolou, perdendo 3.48 minutos, para ocupar o 175.º e último posto da geral.
Mais desapontante foi a exibição da RadioShack, décima a 36 segundos, que perdeu Andy Schleck, que não concluiu nenhuma prova desde junho, na parte mais dura do “crono”, com o luxemburguês a ter de contentar-se com um 137.º lugar, a 1.27 minutos de Cavendish.
Na quinta-feira, corre-se a primeira etapa, favorável aos sprinters, entre San Vincenzo e Indicatore, num total de 232 quilómetros.
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