O ciclista campeão alemão Maximilian Schachmann (Bora-hansgrohe) sagrou-se hoje vencedor da clássica Paris-Nice, que terminou um dia mais cedo devido à pandemia do Covid-19, com etapa ganha pelo colombiano Nairo Quintana (Arkéa).
Schachmann e Quintana são os últimos coroados dos próximos tempos no ciclismo internacional, que, à semelhança de várias modalidades, vai observar um período de suspensão, de duração indeterminada, como forma de contenção do Covid-19.
O triunfo de Schachmann, de 26 anos, verificou-se com 18 segundos de vantagem para o belga Tiesj Benoot (Sunweb), que ainda o tentou surpreender no final, e 59 para o colombiano Sergio Higuita (Ef Pro Cycling).
A derradeira tirada, de 166,5 quilómetros entre Nice e Valdeblore La Colmiane, nos Alpes Marítimos, foi conquistada por Quintana em solitário, com 4:27.01 horas.
Benoot chegou com 46 segundos de atraso e o pódio ficou completo com o francês Thibaut Pinot (Groupama-FDJ), que liderou um trio a 56 segundos, incluindo Higuita, sendo que Schachmann chegou dois segundos depois, em sexto.
Schachmann teve de lutar até ao fim, pois Benoot atacou a 1.500 metros da meta, em alta montanha, contudo, os 12 segundos recuperados foram insuficientes, pois faltaram-lhe mais 18.
Somente 49 ciclistas terminaram a prova, que teve pela quinta vez vitória de um alemão, depois de Rolf Wolfshohl, Andreas Klöden, Jörg Jäksche e Tony Martin, o último a vencer em 2011.
O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 143 mil pessoas, com casos registados em mais de 135 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados.
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