“As custódias policiais foram levantadas ao início da noite [de terça-feira] e os detidos libertados”, lê-se no comunicado de Dominique Laurens, a procuradora de Marselha, acrescentando que “a investigação está em curso”.
Os dois elementos do ‘staff’ da equipa francesa Arkéa-Samsic, que foi liderada no Tour pelo colombiano Nairo Quintana, foram detidos na manhã de segunda-feira, por “administração ou prescrição a um atleta de uma substância ou método proibido no quadro de uma competição desportiva, sem justificação médica”.
Vários corredores da equipa foram “ouvidos em audiência livres de suspeitas”, tinha detalhado a procuradoria, num comunicado anterior, sem identificar os suspeitos.
Na terça-feira, em comunicado, Quintana assumiu-se um corredor “limpo”.
“Quero dizer que não se encontrou nenhuma substância dopante. Não tenho nada a esconder e nunca tive nada a esconder. Tenho estado ao longo da minha carreira desportiva como um corredor limpo”, referiu o 17.º classificado no último Tour.
A investigação teve início em 16 de setembro, dia da 17.ª etapa da ‘Grande Boucle’, quando foram realizadas buscas pelo departamento central de luta contra ataques ao meio ambiente e à saúde pública francês, tendo como alvos vários corredores da Arkéa-Samsic, entre os quais Dayer Quintana, irmão de Nairo.
Segundo o semanário Le Journal du Dimanche, a polícia investigou os quartos dos irmãos Quintana, o do compatriota Winner Anacona, bem como o dos massagistas e alguns veículos.
O francês Warren Barguil foi o corredor mais bem classificado da Arkéa-Samsic, ao terminar no 14.º lugar, a 31 minutos do vencedor, o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), enquanto Nairo Quintana, duas vezes segundo, em 2013 e 2015, não foi além do 17.º posto, a mais de uma hora.
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