O português João Almeida subiu hoje ao nono lugar da geral da Volta a França do Futuro em bicicleta, depois de terminar em 11.º lugar a nona etapa, uma ligação montanhosa de 83 quilómetros entre Sèez a Vald’Isère.
Com quase 3.000 metros de desnível positivo acumulado e temperaturas baixas, a terceira etapa alpina foi a mais seletiva, e o espanhol Fernando Barceló foi o mais forte, atacando na subida final para meta para terminar em 2:29.50 horas, com nove segundos de avanço sobre o luxemburguês Michel Ries e o esloveno Tadej Pogacar, segundo e terceiro, respetivamente.
A uma etapa do final, Pogacar reforçou a liderança da geral, com 1.07 minutos de vantagem sobre Ries, que galgou 10 posições e instalou-se na segunda posição, à frente do holandês Thymen Arensman, terceiro, a 1.18.
João Almeida manteve-se quase sempre entre os da frente e concluiu a etapa no grupo de 11 corredores que chegou 1.14 minutos depois do vencedor, voltando a ser o melhor português.
Tiago Antunes, que chegou a estar em fuga, acabou em 50.º, a 11.42, enquanto Marcelo Salvador cortou a meta em 52.º, a 13.46. Rui Oliveira, 100.º, e Ivo Oliveira, 101.º, gastaram mais 17.17 do que o vencedor, e André Ramalho foi o último da equipa lusa, no 112.º lugar, a 19.30.
Na geral, João Almeida está no nono lugar, a 2.07 do camisola amarela, Tiago Antunes é 46.º, a 22.14, e Marcelo Salvador é 50.º, a 23.01. Mais distantes, Rui Oliveira é 89.º, a 37.56, André Ramalho é 95.º, a 40.35, e Ivo Oliveira fecha a seleção portuguesa, no 106.º, a 49.50.
Na classificação por equipas, liderada pela Itália, Portugal subiu dois lugares e é agora o 14.º entre 25 conjuntos.
A Volta a França do Futuro termina no domingo, com uma etapa de 149,7 quilómetros entre Val d’Isère e Saint-Colomban-des-Villards, em que a meta coincide novamente com contagem de montanha de primeira categoria. Antes, o pelotão enfrenta outra subida de primeira e uma de categoria especial.
Comentários