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Sérgio Paulinho está em 88.º, Bruno Pires em 101.º e Manuel Cardoso em 168.º da geral individual.
O inglês Stephen Cummings (BMC) venceu isolado a 13.ª etapa da Volta a Espanha em bicicleta, com o espanhol Joaquim Rodriguez (Katusha) a manter a camisola vermelha e o mesmo avanço sobre os principais adversários.
Cummings foi o mais forte entre um grupo de sete fugitivos, atacando com determinação na aproximação a Ferrol e pedalando isolado nos últimos quatro quilómetros de uma etapa de 172,8, iniciada em Santiago de Compostela.
O ciclista britânico fez valer a sua experiência de perseguição, ele que foi vice-campeão olímpico em Atenas2004, batendo por quatro segundos o australiano Cameron Meyer (Orica), que também vem da pista, e o sempre combativo espanhol Juan Antonio Flecha (Sky).
Cummings venceu em 4:05.02 horas e a 40 segundos chegou o pelotão, com Rodriguez e todos os favoritos e ainda cinco dos seis portugueses em prova, atrasando-se apenas Hernâni Broco.
A vitória de um britânico hoje em Ferrol tem mais "sabor" por acontecer exatamente no ponto de partida de um dos Caminhos de Santiago - justamente o "Camino Inglés".
Na geral individual, Rodriguez mantém 13 segundos de avanço sobre Alberto Contador (Saxo Bank). O inglês Christopher Froome (Sky) está a 51 e o espanhol Alejandro Valverde (Movistar) a 1.20. O quinto é Robert Gesink (Rabobank) e está já a 2.59.
Relativamente ao contingente luso, hoje apenas Broco (Caja Rural) se atrasou, perdendo 10.01 minutos. André Cardoso e Manuel Cardoso, da Caja Rural, Sérgio Paulinho e Bruno Pires, da Saxo Bank, e Tiago Machado, da RadioShack, entraram no pelotão.
André Cardoso é o mais bem classificado na geral individual, em 29.º lugar, a 14.04 minutos. Tiago Machado está em 41.º, a 25.30, e Hernâni Broco em 58.º, a 39.59.
Sérgio Paulinho está em 88.º, Bruno Pires em 101.º e Manuel Cardoso em 168.º da geral individual.
Sábado a 14.ª etapa é "a doer", apesar de relativamente curta, com 149 quilómetros. Haverá nada menos que cinco contagens de montanha entre Palas del Rei e o Puerto de Ancares, num crescendo de dificuldade - destaque sobretudo para a última escalada e os "demolidores" três quilómetros finais.
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