A quarta edição do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela começa na sexta-feira e tem prevista a passagem pela Torre na última etapa, que deverá ser decisiva na sucessão do russo Dmitry Strakhov.
Os 529 quilómetros das três etapas da edição de 2019 serão feitos em constante sobe e desce, mas as decisões estarão em teoria reservadas para a derradeira tirada, entre Celorico da Beira e a Covilhã, num total de 177 quilómetros.
Apesar de a passagem pela Torre, contagem de primeira categoria, estar sensivelmente a meio da etapa, a ascensão ao ponto mais alto de Portugal continental, feito a partir de Seia, deverá ser seletiva e deixar os principais favoritos na frente para a difícil chegada à Covilhã.
No ano passado, a subida à Torre acabou por ser cancelada no próprio dia da corrida, devido à neve que tinha caído e que impossibilitava a passagem dos ciclistas.
Apesar de as previsões serem mais 'simpáticas' este ano, na última semana nevou na Serra da Estrela e poderão ainda existir alguns condicionamentos.
A quarta edição do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela inicia-se na sexta-feira, com uma ligação de 155 quilómetros entre Vilar Formoso e Pinhel, com duas contagens de montanha, em Cidadelhe (segunda categoria) e em Marialva (terceira).
A segunda etapa, também em constante sobe e desce, vai ligar Manteigas ao Fundão, naquela que será a maior tirada desta edição, com 197 quilómetros.
As bonificações podem vir a ser decisivas na atribuição da vitória final, como aconteceu em 2018, quando o russo Dmitry Strakhov, então na Lokosphinx, com um segundo de vantagem sobre português César Fonte (W52-FC Porto), depois de na última etapa ter conseguido recuperar os seis segundos de atraso com as bonificações.
Strakhov, que se mudou para a Katusha-Alpecin, será o único dos três anteriores vencedores que não poderá tentar novo triunfo no GP Beiras, uma vez que Jóni Brandão (Efapel), vencedor em 2016, e o espanhol Jesus del Pino (Vito-Feirense), em 2017, deverão estar presentes.
Entre as equipas presentes, destaque para as três continentais profissionais, a portuguesa W52-FC Porto, a israelita Israel Cycling Academy e a norte-americana Rally UHC.
Os 'dragões' chegam a esta prova após o triunfo na Volta ao Alentejo, por João Rodrigues, enquanto a Rally UHC conquistou a Volta à Sicília, por Brian McNulty.
De resto, em prova estarão as oito equipas continentais portuguesas: Rádio Popular-Boavista, LA-Alumínios, Miranda-Mortágua, Efapel, Oliveirense-Inoutbuild, Vito-Feirense, Aviludo-Louletano e Sporting-Tavira.
Do mesmo escalão, estarão ainda a EvoPro (Irlanda), VIB Sports (Barhein), Monkey Town (Holanda), Amore & Vita-Prodir (Letónia), Hurom (Polónia), Massi Vivo (Paraguai) e Lokosphinx (Rússia).
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