O espanhol Óscar Pelegrí (Vito-Feirense) venceu hoje ao ‘sprint’ a segunda etapa do 40.º Grande Prémio Abimota em bicicleta, com o compatriota Antonio Angulo (Efapel), segundo, a assumir a liderança da geral individual.
Ao fim de 170,3 quilómetros entre Ourém e Mortágua, Pelegrí, vencedor da prova em 2018, foi o mais forte no ‘sprint’, impondo-se a Angulo e ao português Francisco Campos (W52-FC Porto), terceiro.
As bonificações pelos primeiros lugares de cada etapa favoreceram o corredor da Efapel, que agora lidera com quatro segundos sobre cinco homens da W52-FC Porto, equipa que venceu o contrarrelógio por equipas na primeira etapa, em Lisboa.
César Fonte é segundo, a quatro segundos, a mesma distância de António Carvalho, terceiro, do camisola amarela inaugural, o espanhol Raúl Alarcón, do líder da juventude Jorge Magalhães e do espanhol Ángel Sánchez Rebollido, sexto.
O espanhol Mikel Alonso foi o melhor da Euskadi, que tinha sido segunda no primeiro dia, em quarto lugar, e subiu ao oitavo posto da geral, logo atrás de Pelegrí, enquanto Bruno Silva (Efapel) segue em nono, a seis segundos.
Depois do arranque em Ourém, a fuga foi tendo várias configurações, mas nunca conseguiu ter mais do que um par de minutos sobre o pelotão, que não deu grande espaço a ‘aventuras’.
Com duas contagens de montanha de terceira categoria, a luta pela liderança na montanha voltou a ficar empatada, com Patrick Videira (Fortunna-Maia) a vestir a camisola com seis pontos, os mesmos de Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista).
Na primeira passagem pela meta, a 20 quilómetros do final, o espanhol David de la Fuente (Aviludo-Louletano), Nunes e o alemão Björn Thurau (Vito-Feirense) ainda resistiam, mas a fuga foi apanhada já dentro dos últimos 3.000 metros, dando lugar ao ‘sprint’.
Na disputa pela vitória final, e com uma rotunda perto da meta a condicionar a passagem, a Vito-Feirense acabou por ter o melhor ‘comboio’, com o vencedor de 2008 e 2016, Filipe Cardoso, a lançar Pelegrí para o primeiro triunfo do ano do espanhol.
No sábado, a terceira de quatro etapas liga Almeida a Vouzela ao longo de 185,3 quilómetros, voltando a contar com duas contagens de montanha de terceira categoria para a disputa da classificação de montanha.
No final, uma subida marca os últimos três quilómetros e pode abrir o dia a uma fuga tardia ou à disputa entre si dos favoritos à vitória final, sobretudo numa fase em que o ‘top 10’ tem apenas seis segundos de diferença.
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