O equatoriano Richard Carapaz (Movistar), que hoje venceu a 102.ª edição da Volta a Itália em bicicleta, disse que a vitória é “a recompensa por todos os esforços” durante a prova.
O primeiro equatoriano a vencer uma grande Volta mostrou-se hoje sem palavras para descrever um “sentimento único”, pelo “maior triunfo que se pode ter na vida”, a recompensa “por todos os esforços e sacrifícios”.
Já felicitado pelo presidente do Equador, Lenín Moreno, o homem da Movistar bateu o italiano Vincenzo Nibali (Bahrain Merida), segundo, e o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), terceiro.
“Devo isto à minha equipa, que me ajudou a vencer”, atirou, na Arena de Verona, pouco depois de levantar o troféu perante várias dezenas de adeptos equatorianos, entre eles os seus pais.
Nibali, que venceu o ‘Giro’ em 2013 e 2016, e um dos poucos ciclistas no ativo que venceu as três grandes Voltas, destacou o ritmo “fortíssimo” de Carapaz ao longo da prova, declarando ainda que vai participar na Volta a França, ainda que dependente “à condição física nessa altura”.
“Carapaz demonstrou que tem uma condição ótima e a Movistar competiu muito bem. Não me roubou nada, esteve fortíssimo. (...) Fiz um bom Giro, perante grandíssimos rivais, não era fácil ganhar”, explicou o ‘vice’.
Líder desde a 14.ª etapa, que venceu, o equatoriano confessou que o contrarrelógio final, em Verona, foi de “sofrimento do início ao fim”, uma vez que foi o último a partir e tinha de garantir a vantagem para os rivais.
O corredor de 26 anos acabou com 1.05 minutos de vantagem sobre Nibali e 2.30 sobre o terceiro, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), após uma última etapa ganha pelo norte-americano Chad Haga (Sunweb).
Roglic, que liderou a prova na primeira metade, explicou que vai “tirar muitas lições desta prova”, assim como a sua equipa, mas estava contente por “acabar no pódio” após um ano em que tinha vencido todas as corridas em que tinha participado até abrir a ‘corsa rosa’.
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