O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) mostrou-se hoje “satisfeito” após uma 14.ª etapa “dura”, até porque “ainda não há grandes diferenças” entre os três primeiros da geral, na qual é terceiro.
“Estou satisfeito. Estive a perseguir o dia todo, foi duro para mim, e para todos. Amanhã é outro dia”, explicou, após a chegada a Turim.
O britânico Simon Yates (BikeExchange-Jayco), de 29 anos, cumpriu os 147 quilómetros entre Santena e Turim em 3:43.44 horas, vencendo a etapa com 15 segundos de vantagem sobre o australiano Jai Hindley (BORA-hansgrohe), segundo, e Carapaz, terceiro.
Nas contas da geral, o campeão olímpico em Tóquio2020 assumiu a liderança, com sete segundos de vantagem para Hindley e 30 para João Almeida, hoje sexto, que subiu ainda ao primeiro lugar na classificação da juventude.
O ciclista português descolou do grupo dos favoritos e passou grande parte da tirada a perseguir para reentrar, o que conseguiu, antes de descolar dos dois homens que agora estão à sua frente na geral a caminho da meta.
Apesar de ter cedido terreno para a ‘maglia rosa’, que vestiu durante 15 dias no Giro de 2020, que acabou em quarto, e que já tinha perseguido em 2021, acabando em sexto, relativizou a perda de tempo.
“Sim, estou feliz [com a prestação]. Quer dizer, são só 30 segundos, ainda não há grandes margens, tudo é possível”, atirou o líder da classificação da juventude.
Questionado sobre quem é o ciclista mais forte até hoje na 105.ª edição, optou pela via enigmática: “É uma boa questão. Vamos descobrir nos próximos dias”.
Mesmo com um Hindley “que hoje esteve muito forte”, o melhor “foi Yates, por isso ganhou a etapa, parabéns para ele”, antes de um domingo que “será difícil”, tudo o que disse sobre a 15.ª tirada.
No domingo, a 15.ª etapa liga Rivarolo Canavese a Cogne em 177 quilómetros, com duas contagens de montanha de primeira categoria e uma de segunda, na meta.
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