O australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal) voltou a demonstrar a superioridade no ‘sprint’ ao vencer a sétima etapa da Volta a Itália em bicicleta, a segunda nesta edição.

Depois de já ter vencido no quinto dia de corrida, voltou hoje a ser o melhor dos velocistas ao cumprir os 181 quilómetros entre Notaresco e Termoli em 4:42.12 horas, batendo sobre a meta o italiano Davide Cimolai (Israel Start-Up Nation), segundo, e o belga Tim Merlier (Alpecin-Fenix), terceiro.

Nas contas da geral, o húngaro Attila Valter (Groupama-FDJ) segurou a camisola rosa, dado que a etapa não trouxe alterações nos primeiros postos da geral, continuando a ter no belga Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep), segundo a 11, e o colombiano Egan Bernal (INEOS), terceiro a 16, os principais perseguidores.

Numa chegada à meta com ligeira inclinação, o italiano Danilo Oss (Bora-hansgrohe) liderava o pelotão e os homens mais rápidos, mesmo que o seu colega eslovaco Peter Sagan, para quem fez esse trabalho, tivesse ficado de fora do ‘top 10’, com o objetivo da ‘maglia ciclamino’ cada vez mais difícil.

Por outro lado, foi o colombiano Fernando Gaviria (UAE Emirates) o primeiro a lançar, de longe, um ataque declarado à vitória, mas não teve ‘pilhas’, e, quando Ewan arrancou, não houve quem o conseguisse acompanhar.

Prova disso, de resto, foi o ar desiludido de Cimolai e Merlier ainda antes de cruzarem a meta, resignados a assistir de perto a novo triunfo do australiano, o quinto na ‘corsa rosa’, a somar a outro quinteto na Volta a França.

“[Foi uma vitória de] inteligência e trabalho de equipa. Nos últimos 10 quilómetros, tínhamos mesmo de estar na frente. Fizemos um grande trabalho. O mais importante para mim era não vir tão de trás. Acabei por ‘sprintar’ a 450 metros, foi uma chegada superdifícil e as minhas pernas ficaram a arder”, resumiu o velocista.

O triunfo de Ewan foi ainda mais especial porque permitiu à sua Lotto Soudal ascender à liderança do ‘ranking’ de equipas com mais vitórias no Giro, entre as inscritas na 104.ª edição, com a sua Lotto Soudal a somar a 30.ª e desempatar com a Deceuninck-QuickStep.

Com três fugitivos durante toda a jornada, incluindo o ‘especialista’ suíço Simon Pellaud (Androni Giocattoli Sidermec), o dia teve menos movimentações do que o habitual, com os homens da geral a resguardarem-se já depois da desistência, antes da partida, do ‘azarado’ italiano Domenico Pozzovivo (Qhubeka ASSOS).

O principal problema aconteceu na Education First-Nippo, de Ruben Guerreiro, uma vez que o britânico Hugh Carthy teve um problema mecânico, mas já dentro dos últimos três quilómetros, sendo neutralizada a diferença de tempo para um dos candidatos.

Guerreiro acabou por ser penalizado, caindo para o 28.º lugar da geral, a 5.49 minutos de Valter, enquanto João Almeida (Deceuninck-QuickStep) subiu dois lugares para 26.º, a 4.49, ao chegar integrado no pelotão.

Nelson Oliveira (Movistar) manteve o 37.º na geral, a mais de 15 minutos da ‘maglia rosa’, tendo cedido 1.13 na etapa, chegando no 130.º posto.

No sábado, a oitava tirada liga Foggia a Guardia Sanframondi em 170 quilómetros, com duas contagens de montanha, uma de segunda categoria e depois uma de quarta, esta já a coincidir com a meta.

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