O ciclista britânico Geraint Thomas (Sky) considerou hoje inaceitável o episódio que provocou a sua queda na nona etapa da Volta a Itália, mas rejeitou assumir que já não é candidato à camisola rosa final.
“É ridículo. Algo assim nunca deveria acontecer. Estávamos todos juntos no início da subida [ao Blockhaus] e, de repente, alguém embateu numa moto e caímos. O meu ombro ‘saltou’”, descreveu o líder da Sky.
Uma moto policial mal estacionada à entrada da ascensão para o Blockhaus, ponto final da tirada de 149 quilómetros, provocou a queda no grupo de favoritos, com Thomas e o seu companheiro de equipa e plano B da Sky, o espanhol Mikel Landa, e o seu compatriota Adam Yates (Orica-Scott) a serem os favoritos afetados.
“Sentia-me bem até à queda. Depois, a minha corrida acabou. Não sei [que hipóteses tenho no Giro]. É demasiado cedo para pensar nisso nesta altura. Preciso de digerir isto. Neste momento, estou zangado. Preciso de me sentar com a minha equipa e descobrir o que vamos fazer”, disse o galês, que era segundo à partida e que perdeu 05.08 minutos para Nairo Quintana à chegada.
Thomas é agora 17.º, a 05.14 minutos do colombiano da Movistar, que venceu a tirada e lidera a geral.
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