O colombiano Fernando Gaviria (Quick-Step Floors) conquistou hoje a quarta vitória na 100.ª edição da Volta a Itália em bicicleta, na 13.ª etapa, reforçando o domínio ao ‘sprint’, com Tom Dumoulin (Sunweb) a conservar a camisola rosa.
Gaviria, que consolidou a liderança da classificação por pontos, completou os 167 quilómetros entre Reggio Emilia e Tortona em 3:47.45 horas, batendo o irlandês Sam Bennett (Bora-hansgrohe) e o belga Jasper Stuyven (Trek-Segafredo), segundo e terceiro, respetivamente, com o mesmo tempo do sul-americano.
A estreia de sonho do ‘míssil’ no 'Giro', e em grandes Voltas, continuou numa chegada ao ‘sprint’ em que parecia não estar tão bem posicionado como os restantes velocistas, ainda que o trabalho do argentino Maximiliano Richeze o tenha ‘lançado’ para a vitória, que parecia encaminhar-se para as mãos de Bennett.
É a quarta vitória na ‘corsa rosa’, o que faz de Gaviria o colombiano com mais vitórias na história da prova, depois de ter vencido nas terceira, quinta e 12.ª etapas.
Dumoulin continua a envergar a ‘maglia rosa’ num dia de transição e sem alterações nos primeiros postos, com o colombiano Nairo Quintana (Movistar) em segundo e Bauke Mollema (Trek-Segafredo) em terceiro.
O dia começou com a notícia da desistência, antes da partida, do britânico Geraint Thomas, um dos líderes da Sky, devido às dores provocadas por uma queda no domingo, com o galês de 31 anos a ‘virar-se’ para a Volta a França.
O traçado completamente plano, sem contagens de montanha, fez com que a etapa, curta, se desenrolasse sem grandes percalços, ainda que um trio de fugitivos tenha tentado a sorte: o veterano russo Pavel Brutt (Gazprom RusVelo), o atleta com mais quilómetros em fuga desta edição, o esloveno Matej Mohoric (UAE Emirates) e o italiano Vincenzo Albanese (Bardiani – CSF), apanhados pelo pelotão a 22 quilómetros da meta.
No final, os ‘comboios’ dos velocistas procuravam a melhor posição, com Bennett em boa posição no centro da estrada à entrada para os últimos 500 metros, onde Richeze lançou Gaviria, pela direita, para uma aceleração que o levou a cortar a meta em primeiro.
“Foi um triunfo difícil, uma ‘remontada’, mas graças ao trabalho da equipa consegui ganhar”, atirou Gaviria, que apontou a “boa preparação e boa forma” como as razões para o seu sucesso na corrida.
O trio de portugueses esteve longe dos holofotes, com Rui Costa (UAE Emirates) a manter o 14.º lugar na geral, ao chegar integrado no pelotão, em 66.º, com o mesmo tempo do campeão luso de estrada José Mendes (Bora Hansgrohe), 82.º, que subiu a 42.º na geral.
Já José Gonçalves (Katusha-Alpecin) cedeu 3.09 minutos em relação ao vencedor da tirada, caindo dois lugares, para 72.º na geral.
A 14.ª etapa, no sábado, volta a pôr à prova os ciclistas com ambições à geral individual, numa ligação de 131 quilómetros com início em Castellania e final na subida para o santuário de Oropa, uma contagem de montanha de primeira categoria.
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