O ciclista italiano Filippo Ganna (INEOS) venceu hoje o contrarrelógio individual de abertura do Tirreno-Adriático, num dia em que o português João Almeida (UAE Emirates) registou o sétimo melhor tempo.
Ganna, campeão do mundo da especialidade em 2020 e 2021, voltou à sua melhor forma com a primeira vitória em ‘cronos’ este ano, cumprindo os 11,5 quilómetros, com partida e chegada em Lido di Camaiore, em 12.28 minutos.
Ninguém chegou perto deste ‘tempo canhão’, conseguido a uma média acima dos 55 quilómetros por hora, com o alemão Lennard Kämna (BORA-hansgrohe), segundo, a já 28 segundos de diferença, seguido do norte-americano Magnus Sheffield (INEOS), terceiro, a 31.
O recordista da Hora não vencia um contrarrelógio desde o prólogo da Volta à Alemanha, tendo este ano tentado na Volta ao Algarve, depois de um 2022 em que falhou a revalidação do título mundial e não venceu na Volta à França.
Um bom ‘crono’ fez também João Almeida, com o sétimo melhor tempo e à frente de muitos dos candidatos à geral final, a 41 segundos de Ganna, embora tenha sido apenas o segundo da sua equipa, atrás do norte-americano Brandon McNulty, quinto, a 34.
Em dia de 34.º aniversário, Nelson Oliveira (Movistar) também confirmou os créditos que tem na especialidade e foi 13.º, a 49 segundos, ficando centésimos abaixo do tempo do esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), no primeiro dia de regresso à competição, em melhor forma do que o companheiro de equipa belga Wout van Aert, também a arrancar para o primeiro dia na estrada em 2023, mas num ‘dececionante’ 44.º posto.
Na terça-feira, a segunda de sete etapas liga Camaiore a Follonica, em 210 quilómetros que contam com apenas uma contagem de montanha no percurso.
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