Vitória de etapa e camisola amarela no Critério do Dauphiné para o belga Dylan Teuns (Bahrein), que hoje chegou a Craponne-sur-Arzon (Alto-Loire) integrado numa pequena fuga que conseguiu 13 segundos de avanço no final.
O sprint de Teuns no final da segunda etapa não foi complicado, já que com ele apenas estava o francês Guillaume Martin (WGG), no que foi a última fuga de um dia animado, que começara com um ataque de 13, entre os quais o holandês Tom Dumoulin (Sunweb) e o francês Julien Alaphilippe (Deceunick).
A Ineos, equipa do britânico Chris Froome, teve de trabalhar muito desde bem cedo, para anular essa ofensiva e também o ataque do gaulês Thibaut Pinot (Groupama), na última subida do dia, a 20 quilómetros da meta.
A escaramuça de Pinot teve o condão de fazer uma forte seleção e mostrar as fraquezas do francês Romain Bardet (AG2R), do holandês Steven Kruijswijk (Jumbo) e do irlandês Daniel Martin, que cederam 44 segundos
O pelotão foi-se desgarrando e no grupo da frente, com Froome, só entraram mais oito, entre os quais Pinot, o colombiano Nairo Quintana (Movistar), o dinamarquês Jakob Fuglsang (Astana) e o britânico Adam Yates (Mitchelson).
Na geral, Teuns, o vencedor da Volta a Polónia de há dois anos, lidera com três segundos de avanço sobre Guillaume Martin e 20 sobre Fuglsang.
Dos três portugueses, o melhor na tirada foi Ruben Guerreiro (Katusha), 27.º a 1.49. José Gonçalves (Katusha) entrou em 51.º, a 5.34, e Nélson Oliveira (Movistar Team) em 71.º, a 8.50.
Guerreiro subiu a 50.º, a 5.50. Gonçalves está em 60.º e Oliveira em 67.º.
Na terça-feira, o quadro é mais favorável para sprinters, nos 177 quilómetros que levam o pelotão de Puy-en-Velay (Alto-Loire) a Riom (Puy-de-Dôme).
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