O campeão do Mundo de ciclismo de fundo, o português Rui Costa (Lampre-Merida), assumiu hoje que seria difícil ter feito melhor na sexta etapa do Paris-Nice, admitindo que, mesmo assim, não foi suficiente para vencer.
“A minha posição no grupo era interessante, por isso estava preparado para atacar no momento apropriado. Era difícil fazer melhor, mas não foi suficiente. O balanço do dia pode ser positivo, mas gostava mesmo de ter vencido”, afirmou Rui Costa, citado em comunicado da sua equipa.
O corredor natural de Aguçadoura, Póvoa de Varzim, subiu hoje ao terceiro lugar do Paris-Nice, com o segundo lugar na sexta etapa, atrás do agora líder, o colombiano Carlos Betancur (AG2R).
Rui Costa foi batido ao “sprint” no final dos 221,5 quilómetros da ligação entre Saint-Saturnin-lès-Avignon a Fayence, concluindo a tirada em 5:12.11 horas, o mesmo registo de Betancur, que já tinha vencido a quinta etapa.
Betancur destronou da liderança da prova o britânico Geraint Thomas (Sky), que ocupa agora o segundo lugar, a oito segundos do colombiano, enquanto Rui Costa subiu nove posições para o terceiro posto, a 18 segundos do líder.
"Cumprimento o Betancur, eu arranquei na aproximação à linha de meta, percebi que a vantagem era boa, mas o Carlos conseguiu uma recuperação muito bem-sucedida. Teve pernas para me superar. Esta foi a primeira etapa seletiva do Paris-Nice e pude gerir a energia antes da aproximação às subidas finais”, explicou Rui Costa.
No sábado, o pelotão vai enfrentar os 195,5 quilómetros da sétima etapa, que vai levar os corredores de Mougins a Biot Sophia Antipolis, numa viagem com cinco prémios de montanha, dois de primeira categoria, um de segunda e dois de terceira.
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