O Grande Prémio Abimota, cuja 41.ª edição deveria ser disputada entre 10 e 14 de junho, foi cancelado devido à pandemia da covid-19, anunciou hoje a organização.
Em comunicado, a organização do GP Abimota refere que, “depois de uma análise profunda e na sequência da manutenção da suspensão das provas do calendário velocipédico nacional, até 31 de maio, pela Federação Portuguesa de Ciclismo”, decidiu suspender a realização da corrida na data para que estava programada.
“Entende a organização da prova que a data prevista está muito próxima da data limite de quarentena atualmente em vigor e uma prova com a dimensão do 41.º Grande Prémio Abimota, que, a partir de Lisboa, percorreria grande parte da Região Centro, poderia trazer riscos que, de forma alguma, entende serem de assumir, quando o que se solicita a todos é contenção e isolamento social”, pode ler-se na nota enviada à comunicação social.
Deixando uma palavra de agradecimento “a todas as autarquias e patrocinadores que se tinham já associado ao evento”, os organizadores terminam o comunicado desejando “que todos possam passar esta fase rapidamente e com boa saúde”, e que a corrida possa regressar “num futuro próximo” para a sua 41.ª edição.
Na sexta-feira, a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) prolongou a suspensão do calendário velocipédico nacional até 31 de maio, seguindo as diretrizes da União Ciclista Internacional, que estabeleceu uma paragem competitiva, pelo menos, até 01 de junho.
As provas abrangidas por esta suspensão são a Clássica Aldeias do Xisto (05 abril), o Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela (17 a 19 de abril), a Volta a Albergaria (17 de maio), o Memorial Bruno Neves (24 de maio) e o Grande Prémio O Jogo (28 a 31 de maio).
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais mais de 75 mil morreram. Dos casos de infeção, cerca de 290 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com cerca de 708 mil infetados e mais de 55 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 16.523 óbitos em 132.547 casos confirmados até segunda-feira.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 345 mortes e 12.442 casos de infeções confirmadas.
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