O ciclista britânico Chris Froome (INEOS) teme que a organização da Volta a França não consiga impedir a presença de espetadores durante a prova, cujo início foi adiado para 29 de agosto, devido à pandemia de COVID-19.
"Em teoria, a corrida pode decorrer, mas acho que a grande questão é: os organizadores conseguirão impedir as pessoas de sair e se aglomerarem? Acho que esse é a questão principal", alertou hoje o ciclista quatro vezes vencedor do ‘Tour’, durante uma conversa em direto na sua rede social Instagram, com o ex-jogador inglês de críquete inglês Kevin Pietersen.
O governo francês decretou que não podem existir aglomerados antes de setembro, o que coloca em dúvida a realização do principal evento da temporada de ciclismo, apesar de adiamento de dois meses, para 29 de agosto a 20 de setembro.
Froome, de 34 anos, ganhou a prova gaulesa em 2013, 2015, 2016 e 2017, sendo ainda segundo em 2012, batido pelo compatriota Bradley Wiggins, e terceiro em 2018, atrás do também britânico Garaint Thomas, o vencedor, e do holandês Tom Dumoulin.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 243 mil mortos e infetou mais de 3,4 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.043 pessoas das 25.282 confirmadas como infetadas, e há 1.689 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
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